April 25, 2014 - 06:30
Projeto do cargueiro KC-390 deslancha e gera 9.000 vagas
Instalações da Embraer, em São José dos Campos. Foto: Arquivo/OVALE
Dados da Embraer Defesa & Segurança apontam a criação de 1.500 empregos diretos em três cidades, entre elas São José; instalações em Gavião Peixoto são ampliadas para receber montagem do cargueiro
Chico PereiraSão José dos Campos
O programa do KC-390, avião cargueiro militar em desenvolvimento pela Embraer, sediada em São José dos Campos, para a FAB (Força Aérea Brasileira), já possibilitou a criação de cerca de 1.500 empregos diretos e outros 7.500 indiretos.
Os dados são da Embraer Defesa & Segurança, responsável pelo desenvolvimento da nova aeronave, que será o maior avião já projetado e produzido pela fabricante brasileira.
De acordo com a empresa, quando estiver com a produção em série estabilizada, o Programa KC-390 criará outros 1.100 empregos diretos e 5.500 indiretos.
A Embraer Defesa & Segurança informou que os novos postos de trabalho são nas unidades de São José dos Campos, Botucatu e Gavião Peixoto, onde o jato será produzido.
Para atender a produção seriada do KC-390, a Embraer constrói em Gavião Peixoto mais de 30 mil metros quadrados de hangares.
Pelo cronograma do projeto, o voo do primeiro protótipo do jato deve ocorrer no final deste ano.
A expectativa é que, após cumpridas as etapas burocráticas, como certificação da aeronave pela autoridade aeronáutica brasileira, seja iniciada a produção seriada do jato militar.
Isto deve ocorrer a partir de 2015 com previsão de primeiras entregas da nova aeronave a partir de 2016.
O jato cumprirá missões como transporte de tropas, de materiais e também como reabastecedor em voo.
Custo. O programa do KC-390 foi lançado em 2009 para atender uma encomenda Força Aérea Brasileira.
O projeto está orçado em US$ 2 bilhões.
A Embraer Defesa & Segurança ressalta que a indústria brasileira está envolvida no programa e que mais de 30 empresas nacionais estão contratadas para o desenvolvimento e produção do KC-390.
Empresas do polo aeronáutico de São José dos Campos, por exemplo, foram contratadas para o fornecimento de componentes e equipamentos.
Entre elas a Magnaghi Friuli, que faz usinagem de peças para o KC-390.
A Embraer também firmou parcerias com outros países para o programa, como Portugal, Argentina e República Tcheca.
Mercado. O cargueiro vai chegar ao mercado para disputar um nicho de pelo menos 700 unidades, estimativa da própria Embraer, que calcula potencial de US$ 50 bilhões em vendas.
O jato será concorrente direto para o avião cargueiro Hércules, da Lockheed Martin, dos Estados Unidos, que opera há mais de 40 anos.
Em abril do ano passado, a Embraer Defesa & Segurança anunciou o início das atividades de promoção e vendas do jato de transporte militar KC-390 no mercado.
Desnacionalização.O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos sustenta que a maior parte do KC-390 e da nova família de jatos comerciais da empresa será fabricada do no exterior.
Ontem, o vice-presidente da entidade, Herbert Claros, disse que a direção da empresa recusou uma reunião sobre o assunto.
“Queremos ser informados oficialmente sobre a criação de empregos”, disse.
Portugal inaugura centro de engenharia
São José dos Campos
Para o desenvolvimento do Programa KC-390, a Embraer estabeleceu parceria com diversos países, que demonstraram interesse em comprar o novo cargueiro militar.
Com o Portugal, por exemplo, a parcela de participação de desenvolvimento da aeronave no país é de aproximadamente 5%, segundo a Embraer Defesa & Segurança.
Ainda segundo a empresa, esta participação tem sido paga integralmente pelo governo português.
Em junho deve ser inaugurada as novas instalações do Centro de Engenharia Aeronáutica, do CEIIA (Centro para Excelência e Inovação da Indústria Automóvel), segundo informa o site especializado em defesa, Defesanet.
De acordo com matéria publicada no site, “já está instalada uma prensa, na qual se faz prototipagem de peças para um novo avião militar no âmbito de um contrato entre o CEIIA e os brasileiros da Embraer”. “O CEIIA faz a prototipagem e os testes de três peças do no novo avião militar da Embraer, o KC-390, em cooperação com as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), que as fabricará”.
Especialista diz que será um saltoNa avaliação de Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), o programa do KC-390 significa um salto tecnológico para a Embraer. “Ela vai disputar um nicho do mercado militar de aeronaves muito cobiçado”, disse o especialista. Ele pontua que a empresa vai ter um grande ganho tecnológico.
Cargueiro militar para uso civilO KC-390 também poderá ter versão para emprego civil. Neste caso, o jato militar pode ser usado em missões como para emprego médico e auxílio a operações referentes a desastres naturais e transporte de carga postal.
Para a FAB, o KC-390 irá substituir os Hércules norte-americanos utilizados atualmente pela Força para transporte de tropa e outras missões.
O programa do KC-390, avião cargueiro militar em desenvolvimento pela Embraer, sediada em São José dos Campos, para a FAB (Força Aérea Brasileira), já possibilitou a criação de cerca de 1.500 empregos diretos e outros 7.500 indiretos.
Os dados são da Embraer Defesa & Segurança, responsável pelo desenvolvimento da nova aeronave, que será o maior avião já projetado e produzido pela fabricante brasileira.
De acordo com a empresa, quando estiver com a produção em série estabilizada, o Programa KC-390 criará outros 1.100 empregos diretos e 5.500 indiretos.
A Embraer Defesa & Segurança informou que os novos postos de trabalho são nas unidades de São José dos Campos, Botucatu e Gavião Peixoto, onde o jato será produzido.
Para atender a produção seriada do KC-390, a Embraer constrói em Gavião Peixoto mais de 30 mil metros quadrados de hangares.
Pelo cronograma do projeto, o voo do primeiro protótipo do jato deve ocorrer no final deste ano.
A expectativa é que, após cumpridas as etapas burocráticas, como certificação da aeronave pela autoridade aeronáutica brasileira, seja iniciada a produção seriada do jato militar.
Isto deve ocorrer a partir de 2015 com previsão de primeiras entregas da nova aeronave a partir de 2016.
O jato cumprirá missões como transporte de tropas, de materiais e também como reabastecedor em voo.
Custo. O programa do KC-390 foi lançado em 2009 para atender uma encomenda Força Aérea Brasileira.
O projeto está orçado em US$ 2 bilhões.
A Embraer Defesa & Segurança ressalta que a indústria brasileira está envolvida no programa e que mais de 30 empresas nacionais estão contratadas para o desenvolvimento e produção do KC-390.
Empresas do polo aeronáutico de São José dos Campos, por exemplo, foram contratadas para o fornecimento de componentes e equipamentos.
Entre elas a Magnaghi Friuli, que faz usinagem de peças para o KC-390.
A Embraer também firmou parcerias com outros países para o programa, como Portugal, Argentina e República Tcheca.
Mercado. O cargueiro vai chegar ao mercado para disputar um nicho de pelo menos 700 unidades, estimativa da própria Embraer, que calcula potencial de US$ 50 bilhões em vendas.
O jato será concorrente direto para o avião cargueiro Hércules, da Lockheed Martin, dos Estados Unidos, que opera há mais de 40 anos.
Em abril do ano passado, a Embraer Defesa & Segurança anunciou o início das atividades de promoção e vendas do jato de transporte militar KC-390 no mercado.
Desnacionalização.O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos sustenta que a maior parte do KC-390 e da nova família de jatos comerciais da empresa será fabricada do no exterior.
Ontem, o vice-presidente da entidade, Herbert Claros, disse que a direção da empresa recusou uma reunião sobre o assunto.
“Queremos ser informados oficialmente sobre a criação de empregos”, disse.
Portugal inaugura centro de engenharia
São José dos Campos
Para o desenvolvimento do Programa KC-390, a Embraer estabeleceu parceria com diversos países, que demonstraram interesse em comprar o novo cargueiro militar.
Com o Portugal, por exemplo, a parcela de participação de desenvolvimento da aeronave no país é de aproximadamente 5%, segundo a Embraer Defesa & Segurança.
Ainda segundo a empresa, esta participação tem sido paga integralmente pelo governo português.
Em junho deve ser inaugurada as novas instalações do Centro de Engenharia Aeronáutica, do CEIIA (Centro para Excelência e Inovação da Indústria Automóvel), segundo informa o site especializado em defesa, Defesanet.
De acordo com matéria publicada no site, “já está instalada uma prensa, na qual se faz prototipagem de peças para um novo avião militar no âmbito de um contrato entre o CEIIA e os brasileiros da Embraer”. “O CEIIA faz a prototipagem e os testes de três peças do no novo avião militar da Embraer, o KC-390, em cooperação com as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), que as fabricará”.
Especialista diz que será um saltoNa avaliação de Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), o programa do KC-390 significa um salto tecnológico para a Embraer. “Ela vai disputar um nicho do mercado militar de aeronaves muito cobiçado”, disse o especialista. Ele pontua que a empresa vai ter um grande ganho tecnológico.
Cargueiro militar para uso civilO KC-390 também poderá ter versão para emprego civil. Neste caso, o jato militar pode ser usado em missões como para emprego médico e auxílio a operações referentes a desastres naturais e transporte de carga postal.
Para a FAB, o KC-390 irá substituir os Hércules norte-americanos utilizados atualmente pela Força para transporte de tropa e outras missões.
Fonte:OVale
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