quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Os 21 maiores edifícios do planeta


Os 21 maiores edifícios do planeta

http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/2645426/confira-quais-sao-maiores-edificios-planeta

The Economist elaborou ranking com os prédios mais altos do mundo; número 1 ficará pronto em 2013

Por Heraldo Marqueti Soares 

SÃO PAULO – Em novembro, a China anunciou que vai construir o edifício mais alto do mundo, próximo ao rio Xiangjiang, na cidade de Changsha, sudeste do país. O fato que repercutiu na mídia de todo o mundo foi o tempo prometido para a duração das obras: 90 dias.
Com 838 metros de altura, o arranha-céu terá estruturas pré-fabricadas que agilizarão a construção. De acordo com o site da revista inglesa The Economist, tais estruturas são como peças de "Lego". A velocidade média anunciada pela famosa construtora BSB (Broad Sustainable Building) é de nove andares por dia – dez vezes acima da média de evolução das construções de arranha-céus pelo mundo.
Grande parte dos arranha-céus está na China e em Dubai (Getty Images)
Grande parte dos arranha-céus está na China e em Dubai (Getty Images)
A Economist elaborou uma lista, na qual o Empire State Building, de Nova York, foi a obra erguida mais rapidamente - demorou cerca de um ano.
Veja os 21 edifícios mais altos do mundo, conforme mostrou a The Economist:
Sky City One - Changsha (China)O prédio começará a ser construído na China em 2013 e deverá estar pronto em apenas 90 dias. Além de se tornar o mais alto do mundo, também atingirá o recorde de velocidade nas obras.
Altura: 838 m
Andares: 220
Tempo de construção: 90 dias
Sky City One Prédio mais alto do mundo
Burj Khalifa - Dubai
Altura: 828 m
Andares: 160
Tempo de construção: 5,8 anos
Arranha Céus Burj Khalifa
Makkah Clock Royal Tower - Meca (Arábia Saudita)
Altura: 601 m
Andares: 120
Tempo de construção: 8,1 anos
Makkah Clock Meca
Taipei 101 - Taipei (Taiwan)
Altura: 509 m
Andares: 101
Tempo de construção: 5,5 anos
Arranha céus Taipei China
Shangai World Financial Centre - Shangai (China)
Altura: 492 m
Andares: 101
Tempo de construção: 11 anos
Shanghai World Financial Center
International Commerce Center - Hong Kong
Altura: 484 m
Andares: 118
Tempo de construção: 8,2 anos
International Commerce
Petronas Towers - Kuala Lumpur (Malásia)
Altura: 451 m cada
Andares: 88 cada
Tempo de construção: 5 anos
Petronas Towers Malásia
Zifeng Tower - Nanjing (China)
Altura: 450 m
Andares: 66
Tempo de construção: 5 anos
Zifeng Tower
Willis Tower - Chicago (EUA)
Altura: 442 m
Andares: 108
Tempo de construção: 4 anos
Willis Tower Chicago
Kingkey Finance Center Plaza - Shenzhen (China)
Altura: 441 m
Andares: 100
Tempo de construção: 4 anos
Kingkey Finance Center Plaza Shenzhen China
Guangzhou International Financial Center - Guangzhou (China)
Altura: 440 m
Andares: 103
Tempo de construção: 4 anos
Guangzhou
International Finance Center - Hong Kong
Altura: 416 m
Andares: 89
Tempo de construção: 3 anos International Finance
Princess Tower - Dubai
Altura: 414 m
Andares: 101
Tempo de construção: 4,2 anos
Princess Tower Dubai
Trump International Hotel - Chicago (EUA)
Altura: 415 m
Andares: 96
Tempo de construção: 7 anos
Trump Tower Chicago
Al Hamra Tower - Kuwait
Altura: 412 m
Andares: 77
Tempo de construção: 6 anos
Al Hamra Tower Kuwait
23 Marina - Dubai
Altura: 395 m
Andares: 89
Tempo de construção: 7 anos
23 Marina Dubai
Citic Plaza - Guangzhou (China)
Altura: 391 m
Andares: 80
Tempo de construção: 4 anos
Citic Plaza China

Shun Hing Square
 - Shenzhen (China)Altura: 384 m
Andares: 69
Tempo de construção: 3 anos
Shun Hing Square
Empire State - Nova York (EUA)
Altura: 381 m
Andares: 102
Tempo de construção: 1 ano
Empire State
Elite Residence - Dubai
Altura: 391 m
Andares: 71 andares
Tempo de construção: 6 anos
Elite Residence Dubai
Central Plaza - Hong Kong
altura: 378 m
Andares: 78
Tempo de construção: 3 anos
Central Plaza Hong Kong

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A cada hora, Trem-Bala regional terá até 6 viagens


A cada hora, Trem-Bala regional terá até 6 viagens
Audiência pública realizada pela ANTT para discutir projeto do TAV. Foto: Marcelo Caltabiano/OVALE
Audiência pública realizada pela ANTT para discutir projeto do TAV. Foto: Marcelo Caltabiano/OVALE
ANTT confirma estações em S. José e Aparecida, mas ainda não definiu número de escalas no Vale
Xandu Alves
São José dos Campos
O Trem-Bala terá até seis viagens por hora nos momentos de pico --das 6h às 9h e das 19h às 20h-- nos modelos regionais, que são os que contemplarão a Região Metropolitana do Vale através de paradas nas estações de São José e Aparecida.
A cada hora de pico, o trem de curta distância fará seis viagens e o de longa distância, duas viagens.
No entanto, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não informou ontem quantas destas viagens nos horários de pico terão escalas em São José dos Campos e Aparecida.
Os trens vão ligar Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo e pelo Vale do Paraíba.

]Vale. A estação de Aparecida terá um caráter especial e, além de ser contemplada com as paradas normais do dia a dia, terá escalas diferenciadas nos finais de semana e nos feriados, quando a Basílica Nacional recebe maior contingente de fiéis e de visitantes.
Ontem, a ANTT publicou o edital da concessão do TAV (Trem de Alta Velocidade) e informou que o trem expresso entre São Paulo e Rio, que não fará escalas, terá três viagens por hora nos momentos de pico --entre 6h e 9h e de 19h às 20h.
No evento de ontem em Brasília para explicar o projeto, foram confirmadas as estações de São José e de Aparecida --estão previstas outras sete em cidades paulistas e fluminenses (veja quadro nesta página).

Leilão. O leilão do Trem-Bala está marcado para 19 de setembro de 2013.
O governo federal vai escolher a empresa que fornecerá os equipamentos e operará o sistema por 40 anos.
Somente após essa etapa é que será contratado o projeto executivo para a obra e, em seguida, escolhida a empresa que construirá a linha e as estações.
A previsão do governo é de que os primeiros trechos estejam em operação em 2016 e todo o projeto, em 2020. O custo total é de R$ 35,6 bilhões para 511 quilômetros de linhas férreas.

Reação. O prefeito eleito de São José, Carlinhos Almeida (PT), que é deputado federal, acredita que o TAV gerará empregos e negócios para a cidade. “Vamos lutar para que a estação fique perto do aeroporto, integrando os dois modais”.
Ex-prefeito de São José, o deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB) disse que a confirmação da estação na cidade foi acertada.

PONTO DE VISTA

‘Tarifa é atraente’, diz consultor
São José dos Campos
O preço de referência da passagem do Trem-Bala que aparece no edital da ANTT, lançado ontem, é competitivo e pode atrair passageiros, segundo especialistas ouvidos por O VALE.
O valor é de R$ 199 para a viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro, com duração de 1 hora e 40 minutos a 350 km/h.

Tarifa. Isso se levado em conta a tarifa-teto do edital, de R$ 0,49 por quilômetro percorrido. Para o engenheiro e consultor de logística José Geraldo Vantine, o valor serve apenas como referência para o leilão, podendo mudar após a definição do vencedor.
“A viagem de trem é menos burocrática do que a de avião e é mais rápido embarcar. Neste aspecto e considerando o valor de referência, o trajeto entre São Paulo e Rio será bastante atrativo.”




SAIBA MAIS SOBRE O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO TREM-BALA E AS ESTAÇÕES PREVISTAS PARA O VALE DO PARAÍBA

Trajeto: Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro
Distância: 511 quilômetros
Custo: R$ 35,6 bilhões
Estações: 9
Rio de Janeiro: Barão de Mauá, aeroporto do Galeão e Barra Mansa ou Volta Redonda
Vale do Paraíba: São José dos Campos e Aparecida
São Paulo: Aeroporto de Guarulhos e Campo de Mart
Campinas: Aeroporto de Viracopos e Estação Ferroviária

Os trens e os próximos passos do projeto

Expresso: viagem ininterrupta entre São Paulo e Rio, com 3 trens por hora no horário de pico e 1,5 fora do horário de pico
Regional de curta distância: 6 trens por hora no pico e 3 fora do pico
Regional de longa distância: 2 trens por hora no pico e 1 fora do pico
Horário de pico: das 6h às 9h e das 19h às 20h
Edital: publicado ontem no site da ANTT
Concorrência: poderão participar empresas brasileiras ou estrangeiras, entidades de previdência complementar e fundos de investimento, isoladamente ou em consórcio
Propostas: envelope com preço, proposta e as garantias para a operação do Trem-Bala será entregue em 13 de agosto de 2013
Leilão:19 de setembro de 201 às 14h na Bolsa de Valores de São Paulo
Vencedor: responsável pela operação, manutenção e conservação do Trem-Bala
Concessão: 40 anos
Projeto: após conhecer o vencedor, o governo vai contratar um projeto executivo para a obra e escolher a empresa para construir a linha e as estações
Operação: primeiros trechos devem estar em operação em 2016 e todo o projeto até 2020
Tarifa: preço máximo da tarifa previsto no edital é de R$ 0,49 por quilômetro. A passagem entre São Paulo e Rio ficaria em torno de R$ 199, com duração de 1 hora e 40 minutos
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

São Paulo tem um terço dos 100 maiores PIBs municipais

São Paulo tem um terço dos 100 maiores PIBs municipais

34 dos maiores PIBs estão concentrados no estado

Rio de Janeiro – Dos 100 municípios com o maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, 34 estão no estado de São Paulo, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2010, divulgada hoje (12). A cidade de São Paulo sozinha responde por R$ 443,600 bilhões, equivalente a 11,77% do PIB brasileiro.

Além de abrigar 21% da população nacional (41,589 milhões de pessoas), o estado de São Paulo concentra a produção industrial, de serviços e agrícola, o que explica o grande número de municípios entre os maiores PIBs. Enquanto a região metropolitana é prioritariamente tomada por indústrias, pelo comércio e por serviços, municípios médios e pequenos são beneficiados pela produção agropecuária, com destaque para o gado leiteiro e de corte, a soja, o café, a cana-de-açúcar e laranja.

Guarulhos, que abriga o principal aeroporto do estado, aparece na oitava colocação, com R$ 37,139 bilhões. Campinas, onde funciona uma das mais importantes universidades brasileiras, a Unicamp, é a 11ª, com PIB de R$ 36,688 bilhões. Em seguida vêm Osasco, com R$ 36,389 bilhões, e São Bernardo do Campo, berço da indústria automobilística, com R$ 35,578 bilhões.

Barueri aparece na 16ª colocação, com R$ 27,752 bilhões, e Santos, na 17ª, favorecido pelo porto e pelo turismo de verão, com R$ 27,616 bilhões.

Dois outros municípios paulistas se destacam: São José dos Campos, na 22ª posição, com PIB de R$ 24,117 bilhões, e Jundiaí, na 23ª, com R$ 20,124 bilhões. Santo André, em 29º lugar, registra R$ 17,258 bilhões, e Ribeirão Preto, em 30º, aparece com R$ 17,004 bilhões. Na ponta inferior da tabela estão Jacareí, em 99º, com PIB de R$ 5,661 bilhões, e Cajamar, em 100º, com R$ 5,501 bilhões.

São Paulo passa a ter o 2º maior PIB agropecuário do País, diz IBGE

Estado com maior participação nos valores adicionados da indústria e do setor de serviços, São Paulo ganhou espaço também na produção agropecuária em 2010, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com 11,3% do total gerado pelo setor agropecuário naquele ano, o Estado paulista passou a ser o 2º no ranking, deixando passando o Rio Grande do Sul. Em 2009, São Paulo tinha a 3ª participação no valor adicionado bruto da agropecuária, com 9,4% do total.
A expansão do setor agropecuário paulista está atrelado ao crescimento de algumas culturas naquele ano, como a cana-de-açúcar, cuja alta em todo o Brasil foi de 15,9%, laranja (35,8%), milho (16,9%), café (57%) e banana (102,5%). São Paulo é o principal produtor dessas culturas que tiveram grande destaque em 2010.
A liderança ainda está com Minas Gerais, que ampliou, em um ano, de 14,4% para 15,2% sua participação na atividade agropecuária brasileira. O Rio Grande do Sul teve redução de 11,8% para 11,1% de 2009 para 2010, caindo para o 3º lugar. Em 2010, o valor bruto da produção agrícola chegou a R$ 154 bilhões, alta de 8,9% em relação ao ano anterior.
A produção mais tímida de soja naquele ano fez com que Mato Grosso perdesse espaço na produção agropecuária nacional. Em 2009, o Estado era responsável por 9,3% do valor gerado pela produção agrícola nacional. No ano seguinte, essa proporção não passou de 6,9%.
Na indústria, São Paulo teve pequena retração, mas segue firma na liderança, com 33,3% do total gerado pelo setor. Um ano antes, essa participação era de 33,9%. Já a indústria do Rio de Janeiro perdeu muito espaço em 2010. Um ano antes, era responsável por 12,7% do valor gerado pela indústria, e no ano seguinte, essa proporção caiu para 10,7%.
Com a queda no desempenho, a indústria fluminense deixou de ser a segunda maior geradora de riquezas do País, perdendo o posto para Minas Gerais. A indústria mineira passou a ser responsável por 11,4% da riqueza gerada pela indústria em 2010. Um ano antes, essa participação era de 11%. O incremento da indústria de Minas Gerais deve-se, principalmente, à atividade de mineração. O Pará, Estado com alta atividade extrativa, saltou de uma participação de 2,7% para 3,2% em 2010.
No setor de serviços, ocorreram poucas alterações significativas. São Paulo gerou a maior riqueza, com 33,3% do total, seguido pelo Rio de Janeiro (11,5%), Minas Gerais (8,3%) e Rio Grande do Sul (6,3%).

Investe São Paulo, sua porta de entrada para o Estado nº1 do Brasil

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

É CAMPEÃO! É TETRA


December 12, 2012 - 21:43

É CAMPEÃO! É TETRA!

Basquete campeão!
Basquete campeão!
Lance da decisão entre São José e Pinheiros - Foto: Warley Leite
Lance da decisão entre São José e Pinheiros - Foto: Warley Leite
É campeão! O São José superou a pressão, a torcida adversária, as lesões e os três adiamentos da final e conquistou o título do Campeonato Paulista de Basquete, após vencer o Pinheiros por 80 a 79, na casa do adversário, e fechar em 3 a 2 a série melhor de cinco partidas

Marcos Eduardo Carvalho
São Paulo
É campeão! O São José superou a pressão, a torcida adversária,  as lesões e os três adiamentos da final e conquistou na noite desta quarta o título do Campeonato Paulista de Basquete, após vencer o Pinheiros por 80 a 79, na casa do adversário, e fechar em 3 a 2 a série melhor de cinco partidas.
Além disso, a AESJ/Unimed/Vinac se vinga da derrota para o mesmo adversário na final do ano passado.
O time comandado pelo técnico Régis Marrelli repete o feito da temporada 2009/2010. Ao todo, este é o quarto título estadual do basquete joseense, que já havia sido bicampeão em 1980 e 1981, com o antigo Tênis Clube.
O primeiro quarto foi terrível para os joseenses, que abusaram dos erros de passe e de arremesso. O Pinheiros, por outro lado, estava com as mãos calibradas, principalmente o armador Paulinho, que fez quatro cestas de três pontos. Assim, terminou com 12 pontos de vantagem: 24 a 12.
No segundo quarto, os joseenses pareciam que iriam reagir e, logo de cara, reduziram a diferença para apenas cinco pontos.
O Pinheiros voltou a dominar, abriu 13 de vantagem e, no fim, a AESJ conseguiu novamente reduzir e ir para o intervalo apenas cinco pontos atrás do marcador: 42 a 37. Paulinho foi o grande destaque da primeira etapa, com 21 pontos. Ou seja, metade da pontuação do Pinheiros.

 
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Segundo tempo. No terceiro quarto, o panorama da partida mudou completamente. Os comandados de Marrelli melhoraram a marcação, diminuíram os espaços do armador Paulinho e partiram para cima. Quando faltavam três minutos para o final do quarto, os joseenses passaram à frente pela primeira vez no jogo. E foram para o último quarto do jogo com vantagem de quatro pontos: 60 a 56.
Nos últimos dez minutos, o São José mais uma vez começou com tudo e abriu sete pontos de vantagem. Em seguida, o Pinheiros perdeu o bom norte-americano Joe Smith, que sofreu uma lesão na perna, deixando o jogo parado por alguns minutos.
O último quarto teve até uma áspera discussão entre o armador joseense Fúlvio e o pivô Rafael Mineiro, do Pinheiros. No final, a AESJ conseguiu segurar a pressão do Pinheiros e voltou para casa com o título tão cobiçado.
NBB. Hoje, o São José volta a jogar em São Paulo, às 20h, contra o Palmeiras. Desta vez, é em jogo válido pelo NBB (Novo Basquete Brasil). 

 Lance da decisão entre São José e Pinheiros - Foto: Warley Leite
Foto: Warley Leite
Fúlvio vai às lágrimas após o título
São José dos Campos
O choro do capitão e armador Fúlvio, do São José, ao final do jogo, foi um desabafo por todas as dificuldades que o time enfrentou durante a temporada, como lesões, adiamentos de jogos, crises políticas e maratona de partidas.
“A gente jogou um playoff contra Franca, que estava quase perdido, mas vencemos. Depois, contra o Bauru, ninguém acreditava no time e vencemos. O nosso segundo tempo (ontem) foi espetacular e conseguimos dar esse título para essa torcida maravilhosa”, afirmou o jogador.

Coração. Para o norte-americano Andre Laws, o time joseense tem “muito coração”. “Lutamos até o fim. O Pinheiros é um time muito bom, mas conseguimos vencer no final”, ressalta o atleta.
O ala-pivô Jefferson também estava eufórico. “Esse é o time mais maravilhoso que eu já joguei. Superamos muitos problemas e contamos com o apoio desta torcida maravilhosa”, afirmou o atleta, que teve duas lesões no campeonato. 
 Lance da decisão entre São José e Pinheiros - Foto: Warley Leite
Foto: Warley Leite

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Governo desonera construção civil em R$ 2,8 bilhões


Governo desonera construção civil em R$ 2,8 bilhões

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-desonera-construcao-civil-em-r-2-8-bilhoes

Guido Mantega anunciou quatro medidas: desoneração da folha de pagamentos, redução do RET, ampliação do 'RET social' e criação de uma nova linha de capital de giro para empresas do setor

Marcela Mattos
Ministro da Fazenda, Guido Mantega
Ministro da Fazenda, Guido Mantega (Valter Campanato/ABr)
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou novas medidas de estímulo da construção civil na manhã desta terça-feira, em Brasília. Mantega aproveitou o evento de anúncio da entrega da milionésima unidade do Programa Minha Casa, Minha Vida, no Palácio do Planalto, para apresentar quatro medidas: a desoneração da folha de pagamentos, a redução do Regime Especial de Tributação (RET) sobre o faturamento, a ampliação do limite do chamado 'RET social' e o aumento do capital de giro para empresas do setor.

O setor da construção gasta 6,820 bilhões de reais com o pagamento de 20% das despesas com pessoal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por meio da desoneração da folha de pagamentos, a economia poderá chegar a 2,850 bilhões por ano. Com a nova medida, a contribuição passará a ter nova referência: não se pagará mais o porcentual sobre a folha, e sim uma nova alíquota de 2% sobre o faturamento das empresas. "Isso é muito bom porque vai baratear o custo sem prejudicar o trabalho. É um procedimento que estimula o emprego para o setor", disse o ministro.

Outra novidade apresentada foi a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre a receita, que diz respeito aos impostos PIS, CONFINS, CSLL e IRPJ. Com a redução, se espera uma economia de 411 milhões de reais já para o próximo ano para as empresas do setor.
O ministro também anunciou que o RET 'social', que prevê a cobrança de 1% de alíquota unificada sobre os tributos IR, CSLL, PIS e Cofins, passa a ser aplicada também para projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social com valor até 100 mil reais, ante limite de 85 mil reais aplicado anteriormente. 
O governo também beneficiará as empresas de pequeno e médio porte com faturamento médio de até 50 milhões de reais por ano, destinando um orçamento de 2 bilhões de reais em capital de giro por meio da Caixa Econômica Federal. Os juros da linha de crédito serão reduzidos e o prazo de pagamento será ampliado, segundo o ministro. "São taxas mais baixas que as praticadas pelo mercado. Esse conjunto de medidas vai reduzir o custo da produção e dar acesso para mais brasileiros adquirirem os imóveis da casa própria", explicou Mantega. 
Minha Casa, Minha Vida - Antes de Mantega explicar as novas medidas, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, anunciou a entrega da milionésima unidade do programa Minha Casa, Minha Vida, criado em 2009 durante o governo Lula. O Palácio do Planalto espera que mais 2,4 milhões de residências serão entregues até o final de 2014. "O número de 1 milhão traduz muito pouco o que o programa realmente representa para milhões de brasileiros. São 1,4 milhões de empregos, 155 bilhões de reais em investimento", disse Ribeiro. "Mas, para entendermos que não estamos comemorando só a entrega de 1 milhão de unidades, estamos testemunhando um milhão de mudanças, um milhão de novos destinos e novas esperanças", afirmou o ministro. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


11/08/2012 - 09:40

Infográfico


VEJA Música on The Road

Sérgio Martins, crítico de música de VEJA, esteve nos Estados Unidos para fazer uma reportagem sobre as origens do Rei do Rock. Aqui, você encontra uma espécie de diário de bordo, com vídeos, fotos, áudios e imagens panorâmicas dos lugares visitados por Sérgio. Seja bem-vindo ao VEJA Música on The Road.
Reportagem: Sérgio Martins | Fotos e imagens panorâmicas: Gilberto Tadday | Infográfico: Luciana Martins e Tiago Maricate | Vídeos: Sérgio Martins (reportagem e apresentação), Gilberto Tadday (imagens), Raquel Hoshino (imagens e direção), Marcelo Rodrigues, Rafael Bispo, Thiago Patah (edição de imagens) | Supervisão geral: Raquel Hoshino

Tim Maia — Um brasileiro chamado Jim


02/12/2012
 às 18:00 \ Livros & Filmes - Ricardo Setti - Veja

TEXTO, FOTO E VÍDEOS: Tim Maia — Um brasileiro chamado Jim

MAIS GRAVE, MAIS TUDO -- Tim Maia em um show da década de 80: o artífice da soul music nacional misturou o gênero americano, que ele conheceu in loco, com ritmos brasileiros como samba e baião (Foto: Ana Carolina Fernandes / Estadão Conteúdo)
MAIS GRAVE, MAIS TUDO -- Tim Maia em um show da década de 80: o artífice da soul music nacional misturou o gênero americano, que ele conheceu "in loco", com ritmos brasileiros como samba e baião (Foto: Ana Carolina Fernandes / Estadão Conteúdo)
Reportagem de Sérgio Martins, de Tarrytown, publicada em edição impressa deVEJA

UM BRASILEIRO CHAMADO JIM
Uma nova coletânea reforça o status cult de Tim Maia nos Estados Unidos – onde, aliás, o cantor tentou a sorte na década de 60, em uma fase pouco conhecida de sua carreira

O carioca Sebastião Rodrigues Maia (1942-1998) chegou aos Estados Unidos em 1959 com 12 dólares no bolso. Mal sabia balbuciar uma frase em inglês, mas pelo menos conseguiu que o taxista o levasse à estação Grand Central. Dali, pegou um trem para Tarrytown, a 40 quilômetros de Nova York, onde se hospedou na casa de uma família que conhecera no Brasil. A aventura terminou em 1964, quando ele foi deportado por roubo e posse de entorpecentes.
Cinquenta e três anos depois, o cantor retorna aos Estados Unidos, agora pela porta da frente. Lançada no início de outubro pela Luaka Bop (gravadora do roqueiro brasilianista David Byrne), a coletâneaNobody Can Live Forever, dedicada ao autor de Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar), praticamente esgotou sua tiragem inicial de 100.00 cópias.
A imprensa tem sido igualmente generosa. O jornal The New York Times, por exemplo, deu a ele status de pioneiro: foi “o homem que colocou o funk no Rio”. Em sua acidentada turnê americana da juventude, Sebastião era chamado de “Jim”, ou, para os mais próximos, “Jimmy”, porque os americanos não conseguiam pronunciar “Tião”, apelido dos tempos do bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Hoje, ele é conhecido pelo mesmo nome com que fez fama no Brasil: Tim Maia.
O músico Roger Bruno, hoje com 68 anos, trabalhou com o cantor brasileiro nessa esquecida fase americana. Fazia doo wop (estilo vocal influenciado pelo rhythm’n'blues) quando conheceu Tim – aliás, Jim -, que então integrava uma banda de twist. Bruno convidou o brasileiro a juntar-se ao Ideals, grupo que mantinha com os vocalistas Felix de Masi, Paul Mitranga e Bill Adair. “O sotaque de Jimmy era carregado demais para que ele fosse o vocalista principal. Ele ficou responsável pelas harmonias e pela guitarra”, lembra Bruno – que era a voz maior do Ideals.
SOUL COM BOSSA -- Roger Bruno (o primeiro, das esq. para a dir.): nos anos 60, a dupla compôs New Love, que Tim Maia regravaria em 1973 - sem avisar o parceiro (Foto: Divulgação)
SOUL COM BOSSA -- Roger Bruno (o primeiro, das esq. para a dir.): nos anos 60, a dupla compôs New Love, que Tim Maia regravaria em 1973 - sem avisar o parceiro (Foto: Divulgação)
Fã de João Gilberto, o brasileiro apresentou o trabalho do bossa-novista ao amigo americano. A influência do violonista baiano fica clara em New Love, parceria de Tim Maia e Roger Bruno que integra o único compacto lançado pelo Ideals (a outra canção do disco intitula-se Go Ahead and Cry). New Love seria regravada por Tim em 1973, mas ficou de fora deNobody Can Live Forever, embora a coletânea privilegie canções em inglês.
A gravação original do Ideals contou com a participação do baterista brasileiro Milton Banana, que estava em Nova York por ocasião do show em homenagem à bossa nova no Carnegie Hall. Outra presença ilustre no disco é o contrabaixista de jazz Don Payne. Bruno ainda guarda um compacto em sua coleção pessoal, mas, possessivo, se recusou a colocá-lo no toca-discos na presença do repórter de VEJA. “Não gostei da gravação”, justifica-se.
Tim Maia entrou para o anedotário brasileiro por causa das inúmeras vezes em que faltou a shows e entrevistas e por se queixar do sistema de som dos locais em que se apresentava. Os pedidos de “mais grave, mais agudo, mais retorno” viraram uma espécie de mantra, que ele repetia com satisfação. Jim ainda não fazia o gênero despachado do folclórico Tim. “Ele estava sempre impecável, com camisa bem passada e sapatos engraxados. Quando alguém desafinava ou errava a harmonia, Jim o fuzilava com os olhos”, lembra Bruno.
Nas ocasiões em que lembrava o período em Tarrytown, Tim falava dos vários “bicos” que fez: entregou pizzas e ajudou a cuidar dos internos de um asilo. Bruno lembra de outra atividade do amigo. “Ele recebia ajuda financeira de umas senhoras mais velhas”, insinua.
Tarrytown tem pouco mais de 11 000 habitantes. Nos anos 60, a cidade abrigava uma cena efervescente de jazz e música negra. A convite de VEJA, Roger Bruno percorreu os locais que frequentava com o amigo brasileiro. Os Ideals ensaiavam numa loja de doces, em frente à delegacia da cidade. Apesar da proximidade dos agentes da lei, o local, controlado por um tipo mafioso, servia como ponto para apostas ilegais.
Hoje a loja virou um restaurante – e de culinária brasileira. A poucos metros dali, na Rua North Washington, encontra-se a Shiloh Baptist Church. Tim Maia passava as tardes sentado na escada, deleitando-se com o canto gospel que vinha de dentro da igreja. Bruno lembra de Jim como um tipo dado a pequenas transgressões: pulava a catraca do trem e furtava comida em supermercados.
No fim de 1963, foi preso juntamente com quatro adolescentes negros em Daytona, na Flórida. Jim ligou para o amigo, pedindo a este que pagasse a fiança. “Eu disse que dessa vez não poderia ajudá-lo. Jim ficou furioso”, diz Bruno. O cantor passou seis meses na prisão antes de ser mandado de volta para o Brasil. Bruno nunca mais soube do amigo.
Certo dia, foi procurado pelo jornalista e crítico Allen Thayer, colaborador da revista “descolada” Wax Poetics, que tentava confirmar se Bruno era mesmo coautor de New Love. “Não sabia que Jim tinha regravado a música. Jamais recebi royalties por ela”, diz. O disco brasileiro que inclui New Love tem também Réu Confesso, que por coincidência trazia Paul e Sheila Smith, um casal de amigos de Roger Bruno, nos vocais de apoio. “Tempos depois, eles me contaram que participaram do disco de um artista brasileiro chamado Tim Maia. Eu nunca imaginei que fosse o Jim.”
Roger Bruno continuou no mundo da música, compondo em parceira com sua mulher, Ellen Dalle. A dupla teve obras gravadas por Cher, Teddy Pendergrass e Pat Benatar, entre outros artistas. De volta ao Brasil, Jim, ou melhor, Tim Maia, tornou-se incomparavelmente maior. O cantor conjugou tudo o que aprendeu da música negra americana com ritmos brasileiros como samba e baião.
Ao mesmo tempo inovadoras e radiofônicas, suas canções (veja uma pequena seleção de pérolas no quadro ao lado) definem e resumem o melhor do pop brasileiro. Nobody Can Live Forever está dando mais notoriedade a Tim Maia nos Estados Unidos, onde ele já era objeto de culto – sobretudo por Tim Maia Racional, seu disco esotérico de 1975. ]
O repertório de Nobody Can Live Forever traz, aliás, várias canções dessa fase, mas ignora hits como Sossego. Não importa: mesmo que cantasse em checheno, Tim Maia seria sempre o grande sedutor de multidões. O disco novo realiza, em parte, um sonho do cantor. “Jim sempre quis estourar nos Estados Unidos como artista pop”, diz Roger Bruno. Não é Jim, Roger: é Tim Maia.

TIM ESSENCIAL
As canções de Tim Maia que todos têm de ouvir para poder dizer que viveram


Coronel Antonio Bento (1970)
A canção composta por Luiz Wanderley e João do Vale aparece no disco de estreia de Tim Maia, lançado em 1970, e traz uma sacolejante mistura do funk e do soul americanos com os brasileiríssimos forró e baião




Não quero dinheiro (Só Quero Amar) (1971)
Tim Maia fez sucesso (e dinheiro) encarnando o apaixonado que coloca o amor acima de preocupações materiais. De autoria do próprio intérprete, esta canção dançante já fez parte de shows da cantora Marisa Monte, do grupo Jota Quest e do sertanejo Michel Teló


Gostava Tanto de Você (1973)
Foi composta por Édson Trindade, companheiro de Tim no grupo Os Tijucanos do Ritmo. O arranjo, com naipe de sopros, define a mistura de soul e samba típica do cantor




Rational Culture (1975)
Faz parte da fase mística de Tim Maia, quando ele se filiou à seita Universo em Desencanto. É um funk psicodélico, com mais de doze minutos de duração, no qual o cantor prega as mensagens de sua – vá lá – filosofia. Prince não faria melhor




Sossego (1978)
O cantor brasileiro flerta, meio timidamente, com a onda disco. Tem arranjos de Lincoln Olivetti (que dominou as discografias do pop e da MPB na década de 80), instrumental da Banda Black Rio e guitarra de Hyldon, parceiro de Maia. O funk ficou conhecido a ponto de ter um trecho citado, na guitarra, pelo Guns N¿ Roses, durante a apresentação do grupo no Rock in Rio 2001



Nuvens (1982)
Composta em parceria com outro soulman, o cantor e compositor Cassiano, a canção surpreende pela versatilidade do arranjo: embora seja uma faixa soul, encontra-se ali uma forte influência da bossa nova. Lançado pela gravadora Vitória Régia, do próprio Tim, o disco esteve fora de catálogo por anos