quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Alckmin lança nova via em São José

Alckmin lança nova via em São José


Governador participa de lançamento de ligação da rodovia dos Tamoios ao aeroporto de S. José; prefeitura conclui desapropriações
São José dos Campos

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), visita hoje três cidades da região, segundo informou ontem a sua assessoria.
O tour de Alckmin começa às 11h30 em São José dos Campos para lançamento de uma nova ligação da rodovia dos Tamoios ao Aeroporto.
O trecho da nova ligação compreende o entroncamento com a antiga Estrada de Paraibuna e o aeroporto.
As intervenções contemplam a implantação de pista dupla, com duas faixas de 3,5 metros de largura em cada sentido, e 1,56 km de extensão.
Em agosto, a Prefeitura de São José dos Campos declarou de utilidade pública uma área de cerca de 76 mil metros quadrados e investiu cerca de R$ 10 milhões em desapropriações para possibilitar a implantação da via, que vai ligar a região da Tamoios, no bairro do Putim (zona sudeste), à região do Aeroporto, por meio da rua João Rodolfo Castelli e da avenida Amin Simão, próximo a Embraer e a Avibras.
A obra vai desafogar o tráfego de veículos na região da estrada municipal Glaudiston Pereira de Oliveira, avenida dos Astronautas e no acesso à Rodovia Presidente Dutra (Viaduto Bandeirantes), segundo a Secretaria de Transportes.
O processo de desapropriação e o licenciamento ambiental foram concluídos e entregues pela Prefeitura.
Em visita a São José, governador garante que 49 quilômetros de pista duplicada vão ser liberados uma semana antes da temporada
Chico Pereira
São José dos Campos

Palavra de governador: a duplicação do trecho de planalto da rodovia dos Tamoios, entre São José dos Campos e Paraibuna, será entregue às 10h do dia 16 de dezembro, uma semana antes do início da temporada de verão no Litoral Norte.
Em visita ontem a São José dos Campos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reiterou que vai entregar a obra de duplicação da rodovia no dia previsto.
“O secretário Saulo brincou comigo que a entrega da obra vai ser adiantada em meia hora. O horário inicial era 10h30 e será 10h00”, disse o governador, ao se referir a conversa com o secretário estadual de Logística e Transporte, Saulo de Castro Abreu Filho.
Segundo Alckmin, para finalizar os serviços, um “exército” de 3.300 operários trabalham a todo vapor no trecho duplicado.

Acessos. Questionado de que nem todos os acessos à rodovia serão entregue na data prevista, o governador disse que os principais acessos, como o de Paraibuna, serão entregues.
“Vamos entregar todo o eixo da rodovia duplicado. Ao todo são 49 quilômetros e os acessos também. Alguma obra de arte e de infra-estrutura vamos entregar dias depois, o mais rápido possível”, afirmou Alckmin.
Ele frisou ainda que está sendo concluído também todo o trecho até Jambeiro e que em janeiro será licitado a ligação entre Jambeiro e Caçapava.
O presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço, afirmou que os acesos às propriedades e algumas passarelas serão entregues ao longo de 2014.
Segundo ele, o importante é que nos feriados de final de ano, Natal e Revéillon, e durante a temporada de janeiro, a viagem para o litoral será mais tranquila.
“É claro que no trecho de serra haverá muito movimento, mas os congestionamentos que ocorrem no entroncamento da rodovia Carvalho Pinto com a Tamoios vão acabar”, afirmou o executivo.

Liberação. A Dersa vem liberando trechos duplicados da Tamoios desde 27 de junho deste ano. Segundo a empresa, já foram entregues 34 quilômetros da nova estrada e outros 15 km estão sendo liberados.
A duplicação da Tamoios custou R$ 557 milhões. O cronograma da Dersa não permite imprevistos e está no limite, com obras terminando na véspera da data de entrega.
Especialista em transportes, o engenheiro Ronaldo Garcia, a convite de O VALE, percorreu a Tamoios e constatou problemas para a Dersa cumprir o prazo nas obras os kms 19 e 48, em Paraibuna, onde são feitas retificação do traçado original e instalação de dois viadutos e de uma ponte.
“É preciso muita coragem para afirmar, como profissional, que toda a estrada será entregue até dezembro”, disse à ocasião o engenheiro.
Pista liga Tamoios e Aeroporto
São José dos Campos

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) lançou ontem as obras de ligação da Nova Tamoios Planalto ao Aeroporto de São José dos Campos, no bairro do Putim, região sudeste de São José.
O novo corredor viário compreende o trecho entre o entroncamento com a antiga estrada de Paraibuna ao Aeroporto. A avenida terá pista dupla, com duas faixas de 3,5 metros de largura em cada sentido, e 1,56 km de extensão.
O corredor é a última etapa do pacote de obras de interligação entre as rodovias Presidente Dutra e Carvalho Pinto.
O prazo para a execução do projeto é de 15 meses e o investimento de R$ 9,9 milhões.
Segundo o Estado, durante a execução da obra serão gerados 240 empregos.
O governador destacou que a obra é importante do ponto de vista da logística de acesso ao aeroporto. A nova avenida atravessa o Putim e contorna a antiga fábrica da Avibras.

Efeito. O prefeito Carlinhos Almeida (PT) disse que o corredor irá desafogar a avenida dos Astronautas. O município bancou a desapropriação das áreas, no valor de R$ 10 milhões, para o projeto e obteve a licença ambiental.
Fonte:OVale

Gasto com o novo acesso ao aeroporto sobe para R$ 20 mi

August 2, 2013 - 06:23

Gasto com o novo acesso ao aeroporto sobe para R$ 20 mi

Área de desapropriação para o aeroporto de S. José. Foto: Carol Tomba - 010813
Área de desapropriação para o aeroporto de S. José. Foto: Carol Tomba
Obra para construção da avenida ligando o Aeroporto de São José à rodovia dos Tamoios custará R$ 9,9 milhões, mas outros R$ 10 milhões vão ser investidos pela prefeitura para realizar as desapropriações
Jussi Ramos
São José dos Campos

A construção da nova Avenida de ligação entre a Rodovia dos Tamoios e o Aeroporto de São José dos Campos vai custar cerca de R$ 20 milhões.
A obra licitada pelo governo do Estado em R$ 9,9 milhões vai requerer o dobro de investimentos com as desapropriações que serão feitas pela Prefeitura de São José dos Campos.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Transportes informou ontem que serão gastos R$ 10 milhões com as desapropriações de 76 mil metros quadrados de área.
A prefeitura publicou anteontem no Boletim Oficial do Município a desapropriação de 20 mil metros quadrados de área na região do Putim e hoje deve publicar o restante dos decretos de desapropriações.
Segundo a assessoria de imprensa da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) --empresa responsável pelo projeto-- a previsão do início das obras é no final do mês que vem, com previsão de conclusão em 15 meses --até dezembro de 2014.
A empresa vencedora da licitação foi a Construtural Engenharia e Construções, que está com o contrato assinado com a Dersa desde dezembro último para realizar a obras, mas para que seja dada a ordem de serviço é necessária a conclusão das desapropriações.

Congestionamento. A nova via de ligação da Tamoios com o aeroporto irá desafogar o trânsito da avenida dos Astronautas, que liga o Jardim da Granja (zona leste) ao centro.
A obra também vai facilitar a circulação entre as regiões sul e sudeste.
Os moradores do Jardim da Granja dizem que há muito tempo esperam uma solução para resolver o problema de congestionamento na avenida dos Astronautas, principalmente das 16h às 18h, horário de saída dos funcionários da Embraer.
“As clientes quando vem no salão fazem tudo correndo para sair daqui antes das 16h. Se passar desse horário, não conseguimos sair de casa”, disse a cabeleireira Ana Zilda Cândida, que mora na avenida dos Astronautas.
Felipe Furlan, dono de uma veterinária no local, não acredita que a obra acabará com o congestionamento, mas acha que “vai aliviar um pouco”.
Segundo ele, o fluxo de carros e ônibus é muito grande no final da tarde e acaba se formando um grande gargalo no sinal próximo ao Viaduto Bandeirantes.
“Mas esta obra é importante porque quem mora na região sul pode sair da Embraer, pegar a nova avenida e já sair na rodovia dos Tamoios para acessar a outra região da cidade”, afirmou Furlan.

Projeto prevê rotatória para ligação com a via Cambuí
São José dos Campos

A nova via Tamoios-Aeroporto pode ter no futuro uma rotatória que permitiria a ligação da avenida João Rodolfo Casteli, no Putim, com os bairros Residencial São Francisco, Flamboyant, Jardim Uirá, Jardim da Granja e Vila Industrial, próximo à Itavema Veículos.
Esse seria o traçado da via Cambuí, projeto já em estudo pela Secretaria de Transportes que, até o final do ano, deve realizar audiências públicas para efetuar a obra.
A Tamoios-Aeroporto terá pista duplicada de 2,5 quilômetros a partir da estrada Velha de Paraibuna até a Embraer.
A via terá 1,6 quilômetro de extensão, com duas faixas de rolamento em cada sentido, com calçadas para pedestres e ciclovia paralela.
A prefeitura está desapropriando áreas na estrada Glaudiston Pereira de Oliveira e Ricardo Hausem, na região do Putim, para fazer a nova via.

Aeroporto. A avenida vai facilitar o acesso ao aeroporto, que será ampliado. O investimento na expansão será de R$ 16,6 milhões. Os canteiros de obras estão sendo montados e serviço deve durar 15 meses.

Sondagem na Nova Tamoios é paralisada
São José dos Campos

O prefeito de São Sebastião, Ernani Primazzi (PSC), solicitou à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) que fossem paralisados os trabalhos de sondagem de solo que estavam sendo feitos no bairro da Topolândia para a construção do contorno sul da Nova Tamoios.
A sondagem estava sendo feita pela empresa Geopesquisa na escola Josepha Santana Neves, com a autorização da direção da escola, segundo informou a assessoria de imprensa da Dersa.
O traçado da obra está causando polêmica entre os moradores da região, que terão dezenas de desapropriações. Essa escola está prevista para ser desapropriada.
Em São Sebastião, haverá a desapropriação de pelo menos 132 imóveis e o reassentamento de 263 famílias. A prefeitura tem feito reuniões com moradores para apresentar ao Estado sugestões de mudanças. 

Fonte: OVale

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Finalizados os processos para início da via Tamoios-Aeroporto

Infraestrutura
29/11/2013
Finalizados os processos para início da via Tamoios-Aeroporto
O processo de desapropriação e o licenciamento ambiental necessários para construção da via Tamoios-Aeroporto foram concluídos e entregues pela Prefeitura de São José dos Campos ao governo estadual, responsável pela obra e pela definição de uma data para iniciar os trabalhos.
Em agosto, a administração municipal declarou de utilidade pública uma área de cerca de 76 mil metros quadrados e investiu cerca de R$ 10 milhões em desapropriações para possibilitar a implantação da via, que vai ligar a região da Rodovia dos Tamoios, no bairro do Putim (zona sudeste) à região do Aeroporto, por meio da Rua João Rodolfo Castelli e da Avenida Amin Simão, próximo a Embraer e a Avibras.
A via Tamoios-Aeroporto terá 1.567 metros de extensão e vai contar com ciclovia, canteiro central, duas faixas de rolamento em cada sentido e calçadas para pedestres. 
A obra vai desafogar o tráfego de veículos na região da estrada municipal Glaudiston Pereira de Oliveira, avenida dos Astronautas e no acesso à Rodovia Presidente Dutra (Viaduto Bandeirantes). 

sábado, 1 de junho de 2013

Obra de R$ 300 milhões vai dobrar vagas no ITA

June 1, 2013 - 06:42 - OVale

Obra de R$ 300 milhões vai dobrar vagas no ITA

Fachada do ITA em S. José. Foto: Aaron Kawai
Fachada do ITA em S. José. Foto: Aaron Kawai
Instituto ainda negocia acordo com o BNDES para montar centro de inovação no Parque Tecnológico
Chico Pereira
São José dos Campos

O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), de São José dos Campos, planeja iniciar este ano a ampliação física da escola, uma das etapas do ambicioso projeto de expansão da instituição, que prevê também a criação de um Centro de Inovação.
O projeto de ampliação física da escola está orçado em R$ 300 milhões, que serão aplicados em cinco anos, segundo informou o reitor, Carlos Américo Pacheco.
Com a ampliação, o ITA vai dobrar o número de vagas de 120 para 240.
“O projeto da obra já está pronto e devemos começar ainda este ano”, disse Pacheco a O VALE.
Na primeira fase, serão construídos uma vila residencial, que permitirá ampliar o alojamento dos alunos, ampliação de uma unidade da escola que terá mais salas de aula e laboratórios e uma nova biblioteca.

Professores. A instituição também recebeu autorização do governo federal para ampliar o quadro de professores em mais 150 vagas.
Pacheco afirmou que o plano é preencher as vagas gradualmente.
“A nossa intenção é contratar novos docentes a partir de uma escolha criteriosa. Queremos selecionar os melhores do mercado e não temos pressa”, disse.
Considerado uma das principais instituições de ensino do Brasil, o ITA se prepara para ampliar suas fronteiras e competir com as melhores escolas internacionais.
“A nossa meta é ser uma das melhores escolas do mundo. Vamos trabalhar para isso”, frisou o reitor.

Iniciativas. Outra proposta do instituto é desenvolver projetos e parcerias com a iniciativa privada.
Este mês, a instituição deve firmar uma parceria com a Abimaq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos).
Dessa parceria vai surgir projetos na área de manufatura e cursos de pós-graduação profissionalizantes para atender as empresas associadas da entidade.
A criação de um Centro de Inovação é outra meta que o ITA planeja tirar do papel a partir de 2014.
O Centro de Inovação ficará sediado no campus da escola, mas terá uma unidade no Parque Tecnológico de São José.
“A unidade que será na escola vai estimular ações de empreendedorismo nos alunos. A do Parque Tecnológico será voltada para interação com empresas”, disse Pacheco.
O ITA negocia com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) parceria para a implantação do centro.
Por enquanto, o reitor evita falar em valores.
“Como ainda estamos formatando o projeto, não divulgamos valores”, afirmou. O investimento não deve ser inferior a R$ 100 milhões.
SAIBA MAIS
Ampliação
ITA vai iniciar este ano a expansão física da escola

Investimento
O investimento é de R$ 300 milhões, que serão aplicados em cinco anos

Plano
Nessa etapa, serão construídos uma vila residencial, para alojamentos de alunos, salas de aula, laboratórios e uma nova biblioteca

Expansão
A meta é dobrar a oferta de vagas. A ampliação integra o projeto de expansão da instituição, que terá um Centro de Inovação

quarta-feira, 29 de maio de 2013

GM e Prefeitura anunciam acordo e possível parceria

Investimento
28/05/2013
GM e Prefeitura anunciam acordo e possível parceria
O prefeito de São José dos Campos recebeu nesta terça-feira (28) o diretor de Relações Institucionais da GM Luiz Carlos Moan que anunciou o fechamento de um acordo com a administração municipal visando a atração de investimentos para o município.


De acordo com Moan, era essencial que São José dos Campos atendesse a quatro pilares para ter chances na concorrência internacional por R$ 2,5 bilhões de investimentos para a planta da indústria na cidade. Pela Prefeitura a montadora considera que foram atendidos os itens de incentivos fiscais, infra-estrutura para a readequação da fábrica e um distrito industrial para fornecedores. O último pilar da negociação deve ser definido amanhã com o sindicato dos metalúrgicos.

“Foi uma negociação bastante extensa, mas a preocupação maior da Prefeitura com o crescimento da cidade envolvendo o desenvolvimento do complexo industrial da GM foi o ponto vital. Houve uma coincidência do objetivo de trazer um novo investimento, salvar o complexo industrial da cidade e beneficiar toda a comunidade aqui de São José dos Campos”, afirmou Moan.

Segundo o prefeito, a implantação de um distrito industrial é um investimento que deve beneficiar não só a GM, mas outros setores produtivos do município, uma vez que vai permitir a instalação de uma cadeia produtiva de autopeças colaborando para a geração de empregos. 

“É um grande ganho para a cidade que vai receber fornecedores da GM, muitos deles de fora do país, que vão vir para São José dos Campos. Esse distrito industrial vai atender também a empresas de outros setores. É importante para a GM definir esse investimento porque ela precisa desse distrito industrial, mas quem vai ganhar mais com isso é a cidade, nós vamos ter um instrumento importante para atrair novos investimentos, novas empresas”, disse o prefeito.

Representantes da agência estadual Investe São Paulo também estiveram presentes na reunião. Na negociação o Estado se comprometeu a auxiliar a GM e o município na implantação do distrito industrial e na análise da infra-estrutura que se fizer necessária para o entorno da fábrica auxiliando no ganho de competividade para a empresa.

Fonte: Prefeitura Municipal

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Azul retoma voos que saem do aeroporto de São José


16/10/2012 08h00 - Atualizado em 16/10/2012 08h00

Azul retoma voos que saem do aeroporto de São José

Voo que sai diariamente às 7h decolou normalmente na manhã desta terça. 
Serviço ficou paralisado na segunda-feira (15) após problema em Viracopos.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Aeroporto de São José dos Campos (Foto: Renato Ferezim/G1)Voos que saem do aeroporto de São José voltaram
ao normal (Foto: Renato Ferezim/G1)
O voo que sai diariamente às 7h de São José dos Campos com destino a Campinas decolou normalmente na manhã desta terça-feira (16). Ao todo, foram 45 passageiros sendo 10 que não puderam viajar na segunda-feira (15) por conta da suspensão dos voos da Azul Linhas Aéreas.
A empresa suspendeu cerca de 500 voos no país, incluindo os que saem do terminal de São José, por conta do fechamento da pista do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. A pista que ficou interditada desde a noite de sábado (13) após uma pane em uma aeronave cargueiro que bloqueou a pista.
Mesmo com a retomada do serviço, a orientação da Azul é que os passageiros verifiquem o status de seus voos, antes de se dirigir ao aeroporto, por meio dos canais de atendimento.
A Azul opera seis linhas que saem diariamente do aeroporto de São José dos Campos, denominado “Professor Urbano Ernesto Stump” . Segundo a empresa, duas linhas tem como destino final Curitiba(PR), uma tem destino final em Belo Horizonte (MG) e três com destino final ao Rio de Janeiro (RJ). A maioria tem como primeira parada o aeroporto de Campinas.
Aeroporto
De acordo com os dados da (Infraero) 139.778 passageiros passaram pelo aeroporto de São José dos Campos até agosto deste ano - média de 563 pessoas por dia.
O número é inferior aos 146.504 que passaram pelo terminal no mesmo período do ano passado. Além da Azul, a Trip Linhas Aéreas oferece voos diários com saída da cidade.

domingo, 12 de maio de 2013

Novo padrão para edifícios corporativos em SP


11/05/2013 - 22h55

"Pele de vidro" se torna padrão para edifícios corporativos em SP

REGIANE TEIXEIRA
VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO
É segunda-feira. Márcio Baronti, 39, chega à avenida das Nações Unidas, na zona oeste, para mais uma semana de trabalho. Por volta das 8h, já se acomodou em sua cadeira, bem em frente ao paredão envidraçado de um moderno edifício corporativo.
De capacete e rodinho na mão, ele ginga ao ar livre, cara a cara com o pessoal do setor de recursos humanos. Melhor começar logo, são 20 andares de fachada para limpar.
Desde que começou no ramo, há três anos, a empresa em que Márcio trabalha aumentou o número de funcionários de três para 48, para dar conta dos novos quilômetros quadrados de "pele de vidro" dos prédios de escritórios paulistanos.
Controversos entre os defensores do modernismo arquitetônico brasileiro --que usava muito vidro, mas explorava a ventilação natural--, os paredões envidraçados totalmente vedados se tornaram padrão para grandes empresas. São os preferidos, especialmente pelas multinacionais, para as quais estar em edifícios de eficiência ambiental certificada é parte essencial da estratégia de marketing.

Arquitetura transparente

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Gal Oppido/Folhapress
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O edifício Birmann 31, do escritório SOM, na avenida Faria Lima
Os novos vidros seguram boa parte do calor do lado de fora por ter uma película refletiva feita de metais. Assim, diminuem a necessidade de luz e de ar-condicionado, e o resultado é um menor consumo de energia.
Esses "prédios verdes" somam 24% dos 1,8 milhões de metros quadrados de escritórios em edifícios de alto padrão ("triple A") que ficam prontos até 2016, segundo a consultoria Cushman & Wakefield.
Outro desejo das grandes empresas --e aí não importa se estrangeiras ou nacionais-- é estarem vinculadas à ideia de modernidade e tecnologia que os envidraçados inspiram.
ONDA
Embora emblemáticos edifícios com fachada de vidro, como o Segrams, do arquiteto Mies Van der Rohe, em Nova York, tenham sido construídos antes dos anos 1950, seu poder de atração resistiu à passagem do século e foi renovado pelos desenvolvimentos tecnológicos.
Essas vantagens, somadas ao baixo custo de limpeza e conservação da fachada, e à rapidez na construção, estão mudando a paisagem das principais regiões de escritórios de alto padrão: Faria Lima, Berrini, marginal Pinheiros e Vila Olímpia.
Um emblema recente dessa arquitetura é o edifício Pátio Victor Malzoni, inaugurado no final do ano passado na avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477. Famoso por manter uma casa bandeirista do século 18 e abrigar o escritório do Google no Brasil, o projeto do escritório Botti Rubin terá suas atenções divididas com outro grande envidraçado até o fim do ano.
Logo em frente, no número 3.500, já se vê a rua refletida no edifício que lembra um diamante. É uma obra da incorporadora americana Tishman Speyer (dona de prédios como o Rockefeller Center, em Nova York), com projeto do escritório KOM. Será a nova sede do banco Itaú BBA.
A poucos quilômetros dali, cinco novas torres espelhadas vão se juntar aos empreendimentos comerciais da avenida das Nações Unidas. O Parque da Cidade, da construtora Odebrecht, é um complexo de prédios empresariais, hotel, shopping e edifícios residenciais. O projeto é do escritório Aflalo & Gasperini, nome já associado na cidade a esse tipo de arquitetura de vidro.
Na avenida Paulista, onde antes estava a mansão Matarazzo, de linhas clássicas, mais um "pele de vidro" multiúso, com shopping e escritórios, de Aflalo & Gasperini, em construção pela Cyrela.
De olho nesse mercado, duas novas indústrias de vidro plano, matéria-prima para o vidro das fachadas, vão montar operações no Brasil.
Uma delas é a líder mundial AGC, que, segundo Lucien Belmonte, superintendente da Abividro (associação de empresas produtoras de vidro), investirá R$ 1 bilhão em sua nova fábrica em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Com isso, a produção (60% dela voltada para a construção civil) crescerá 114% até o final deste ano, em comparação com 2009.
Revista sãopaulo
HISTÓRIA
A ênfase no uso do vidro surgiu com as vanguardas do século 20 e com a arquitetura moderna, diz Guilherme Wisnik, arquiteto, crítico e curador da 10ª Bienal de Arquitetura de São Paulo. Foi quando os espigões com grandes aberturas transparentes se espalham por Nova York e Chicago. "Esse prédios construíram, ao mesmo tempo, a imagem da arquitetura moderna e a imagem da arquitetura corporativa nos anos 1950 e 1960."
No entanto, o primeiro edifício alto com fachada inteira de vidro do mundo foi construído no Brasil. É o prédio do Ministério da Educação, ou edifício Gustavo Capanema (veja a linha do tempo), de 1945, considerado marco do modernismo brasileiro. Além de buscar os traços retos e o uso extensivo de vidro, o prédio adota o "brise soleil" (para-sol) e ventilação cruzada (em que o vento atravessa a edificação sem ser barrado por paredes). "É uma matriz da ideia de uma arquitetura sustentável para os trópicos", diz Wisnik.
Segundo o arquiteto Fernando Serapião, entre o modernismo e a "pele de vidro", os prédios envidraçados paulistanos conheceram a fase do vidros fumês e verdes, numa tentativa de barrar o calor excessivo, mas já sem os "brises". Não deu muito certo. "A partir dos anos 1970, os empreendedores passaram a não se importar com proteção nas fachadas e havia problemas de insolação e uso de ar-condicionado a todo vapor".
Essa cópia do modelo americano em São Paulo gerou fortes críticas, já que os arquitetos brasileiros haviam desenvolvido, décadas antes, soluções de resfriamento tidas como verdadeiramente tropicais.
As fachadas em vidro, mas sem para-sóis, acabaram sendo abandonadas nos anos 1990, quando os arquitetos pós-modernos buscaram o resgate de referências históricas e regionais abandonadas no modernismo. Surgem nesse momento os neoclássicos, alguns deles com inusitadas fachadas espelhadas.

O vidro na arquitetura

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J. Moscardi - 7.out.1965/Folhapress
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Prédio do Banco Sul-Americano do Brasil, na avenida Paulista, que foi desenhado pelo arquiteto Rino Levi. [FSP-Cotidiano-15.08.95- Ed.Nacional]*** NÃO UTILIZAR SEM ANTES CHECAR CRÉDITO E LEGENDA***
CLIMA
Agora, os contemporâneos "pele de vidro" ressuscitam o debate sobre a pertinência de erguer edifícios completamente vedados em uma cidade sem os rigores do inverno do hemisfério norte.
"Você faz um edifício de vidro e enche de ar-condicionado para garantir habitabilidade. Parece um contra-senso", afirma o coordenador do curso de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade, Alvaro Puntoni. "A arquitetura brasileira sempre mostrou como resolver essa questão, adotando soluções tradicionais, de sombreamento da fachada."
Mas, para Roberto Aflalo, 59, da Aflalo & Gasperini, o clima brasileiro não impede o uso dessa solução. "Existem vidros hoje com grande performance, que deixam passar luz mas não deixam passar calor". Isso gera economia no uso de luz elétrica e ar-condicionado e, portanto, de energia. É assim que esses prédios obtêm suas certificações ambientais.
Além disso, em avenidas como Berrini e Faria Lima, onde os edifícios corporativos se concentram, o barulho e a fuligem dos carros acabam tornando inviável o uso de ventilação cruzada, diz Milene Abla Scala, dona do escritório Vivá e diretora de sustentabilidade da Asbea (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura).
"Se eu abrisse todas as janelas do meu escritório, teria vento levantando folhas da minha mesa. A escolha se dá em função do usuário e do que ele espera", afirma Alberto Botti, 83, sócio do escritório Botti Rubin, outra referência em fachadas de vidro.
E os para-sóis modernistas, onde ficam? Aflalo diz que, ao fazer simulações de consumo energético com para-sol e sem para-sol, a diferença é muito pequena. "Nem chega a justificar o próprio custo. Serviria para alguns momentos do dia". Mas o arquiteto ressalta que, em projetos de edifícios de escritórios menores ou em prédios residenciais, o uso de "brise" é, sim, uma boa opção.
"CATEGORIA"
Outra vantagem dos "pele de vidro" citada pelos arquitetos é a facilidade na manutenção e limpeza da fachada. "São Paulo é uma cidade poluída. Depois de um ano a fachada está suja e vai ter que ser lavada, pintada", conta o arquiteto Jonas Birger, 58. "Há vidro com substâncias que funcionam como catalisadores contra impurezas. Basta chover que ele se 'autolimpa'", diz Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design e Construção da Tishman Speyer.
Existe ainda a questão da imagem moderna e tecnológica que esses edifícios passam. "O mercado exige isso, especialmente em lugares de grande visibilidade, como a marginal Pinheiros. Nesses locais eles necessariamente têm de ser de vidro, para mostrar a categoria do prédio [alto padrão]", diz Saulo Nunes, diretor de incorporação da Odebrecht, da obra Parque da Cidade.
Foi o endereço valorizado que levou o escritório de arquitetura KOM a fazer o seu primeiro "pele de vidro", o prédio em forma de diamante na avenida Brigadeiro Faria Lima. "É o endereço. Os prédios de maior destaque estão usando muito vidro", conta Beatriz Ometto Moreno, 51, sócia do escritório e com dois projetos "pele de vidro" em andamento.
Além das questões estéticas e de sustentabilidade, o sistema de construção agiliza a obra e reduz custos, afirma Jonas Birger. "Hoje, antes de acabar o prédio, você já coloca o vidro. O tempo de obra é muito menor", diz. "Nos países desenvolvidos, onde a mão de obra é mais cara, se usa fachada de vidro porque elas são mais econômicas."
"É um pouco chato quando fica uma ortodoxia, uma defesa dos bons exemplos do passado sem olhar para o presente", diz Guilherme Wisnik. Ele concorda que edifícios de escritórios precisam de alta eficiência na climatização e de materiais industriais, como é o vidro. Mas soluções de projeto que minimizem o uso de ar-condicionado são possíveis, diz. Cita como exemplo o prédio do Commerz Bank, em Frankfurt, do "starchitect" americano Norman Foster.
O edifício alemão tem varandas dispostas na fachada de forma a captar a ventilação natural, que é conduzida então para um vazio central. "Tem um efeito chaminé dentro do prédio inteiro, que dá boa climatização sem ar-condicionado".
Enquanto essas inovações criativas não chegam (ou se tornam viáveis) por aqui, a aposta segue nos avanços tecnológicos.
Roberto Aflalo arrisca uma previsão. "No futuro teremos um vidro que escurece de acordo com a incidência do sol. Isso já existe, para óculos, mas para a escala de um edifício ainda não se viabiliza".
Alguns prédios usarão os raios solares que incidem na fachada para gerar energia. No Brasil, isso será realidade já em 2015 com o laboratório de Inovação e Empreendedorismo, da Escola Politécnica da USP, projeto de Ruy Ohtake.


quinta-feira, 21 de março de 2013

BNDES destina R$ 1,35 bi para Sabesp despoluir Tietê


Saneamento

BNDES destina R$ 1,35 bi para Sabesp despoluir Tietê


Brasil Econômico  
15/03/13 

Após a conclusão do projeto, o índice de tratamento de esgoto será de aproximadamente 84%
Após a conclusão do projeto, o índice de tratamento de esgoto será de aproximadamente 84%


Os recursos serão destinados ao Programa de Despoluição do Rio Tietê, projeto que começou 21 anos atrás, e está em sua terceira etapa, que deve terminar em 2016.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta sexta-feira (15/3) um contrato de financiamento de R$ 1,35 bilhão para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Os recursos serão destinados ao Programa de Despoluição do Rio Tietê, projeto que começou 21 anos atrás, e está em sua terceira etapa, que deve terminar em 2016.
Os investimentos totais do projeto somam R$ 2,9 bilhões, e irão abranger 27 municípios na região metropolitana de São Paulo.
O financiamento do BNDES será utilizado para cobrir a contrapartida de responsabilidade da Sabesp junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para a execução da etapa atual, que prevê a ampliação da cobertura dos serviços de coleta e tratamento de esgoto.
Pelos cálculos do banco de fomento, o projeto irá gerar 19.840 empregos, sendo 13 mil indiretos e 6,7 mil diretos.
O programa prevê a construção de 420 km de coletores e interceptores, de 1.251 km de redes coletoras, e de 200 mil ligações domiciliares de esgoto, além da ampliação das estações de tratamento de esgoto Barueri, Parque Novo Mundo e a estação ABC.
Após a conclusão do projeto, o índice de tratamento de esgoto será de aproximadamente 84%.

Centro de alerta contra desastres terá sede em São José dos Campos



Centro de alerta contra desastres terá sede em São José dos Campos

Imagem da sede do INPE, em Cachoeira Paulista

Por Virgínia Silveira | Para o Valor   11/03/2013 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) vai transferir a sua sede para o Parque Tecnológico de São José dos Campos, anunciou nesta segunda-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp.
O ministro fez o anúncio na sede da prefeitura de São José, acompanhado do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do ministério, Carlos Nobre.
Segundo Raupp, serão investidos R$ 50 milhões nas obras do centro e na compra de equipamentos. Os cerca de 100 funcionários do Cemaden, hoje instalados em uma área provisória no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista (SP), serão transferidos para São José dos Campos nos próximos seis meses.
“Em um ano teremos de 180 a 200 profissionais trabalhando no Cemaden em São José dos Campos. Novas vagas serão abertas em breve para a contratação desses profissionais por meio de concurso público”, disse o ministro para uma platéia que reuniu empresários do setor de tecnologia e inovação e também representantes de centros de pesquisa e universidades.
A decisão de transferir a sede do Cemaden para o Vale do Paraíba, segundo o secretário Carlos Nobre, levou em conta, principalmente, as características de desenvolvimento científico e tecnológico da região, que sedia hoje institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de referência como o Inpe e o DCTA, além das principais empresas do setor aeroespacial e de defesa.
“O Cemaden, além de utilizar o melhor conhecimento científico e tecnológico existente, estará próximo de laboratórios avançados de pesquisa e desenvolvimento, podendo atuar em parceria com instituições do nível do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
A instalação do Cemaden em São José dos Campos, segundo Nobre, coincide com o projeto de expansão do ITA, que está sendo duplicado e vai instalar um centro de inovação voltado para a elaboração de produtos e de tecnologias de interesse do mercado. A Unifesp, por sua vez, está construindo um campus no Parque Tecnológico de São José voltado para a área de ciências da engenharia e das ciências naturais.
O ministro Raupp disse que o MCTI apoia a expansão do ITA, tendo financiado o projeto básico, e que o projeto conta ainda com uma especial predileção da presidente Dilma Rousseff.
Na próxima quinta-feira, de acordo com Raupp, a presidente da República e o MCTI vão anunciar o Plano Inova Empresa, que prevê financiamento às empresas que desenvolvem projetos de inovação no país. O plano, que terá o BNDES e a FINEP como agentes executores, abrange todas as áreas e setores estratégicos, inclusive a agricultura. A previsão, segundo o Valor apurou, é que o plano conte com recursos da ordem de R$ 33 bilhões.
Raupp também anunciou que, por determinação da presidente Dilma, não haverá mais o contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. “O contingenciamento deste Fundo só aconteceu uma vez, no último ano do governo Lula. A perspectivas atuais para a área de ciência e tecnologia são promissoras. Só com investimentos e inovação é que as empresas conseguirão se modernizar e competir globalmente”, afirmou.
Fonte: skyscrapercity.com/showthread.