Investimento garante alta de 2,3% do PIB em 2013
FSP, 27 02 2014
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PIB per capita cresce 1,4% e consumo desacelera
Apesar do fraco crescimento da população e de uma economia que não consegue subir com força, o PIB per capita do país conseguiu reagir e registrou expansão de 1,4%, numa taxa superior à expansão de apenas 0,1% de 2012.
Segundo o IBGE, o PIB per capita do país ficou R$ 24.065, o que coloca o Brasil na lista de países de renda média.
Em 2012, a alta havia sido de 0,1% –mas naquele ano o PIB (Produto Interno Bruto) do país havia avançado 1%, enquanto em 2013 o crescimento da economia brasileira foi de 2,3%, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE.
Para um grupo de economistas, países que conseguiram avançar dessa categoria focaram seus esforços no aumento das exportações e numa base industrial e de serviços mais sólida.
Não é possível, dizem, ampliar o PIB per capita de um país com a população como a do Brasil –de cerca de 200 milhões de habitantes– sem se voltar ao mercado externo.
CONSUMO
Pelos dados do PIB de 2013, há um esgotamento do modelo brasileiro que, desde o início dos anos 2000, tem sido baseado no consumo doméstico.
O consumo das famílias aumentou 2,3% em 2013, a mesma taxa do PIB –o que não ocorria nos últimos anos.
O aumento do consumo foi o mais fraco desde 2004, segundo o IBGE.
Embora o consumo cresça sucessivamente há dez anos, o indicador já mostra desaceleração diante do esgotamento da necessidade de consumo de bens duráveis, do crédito mais fraco e da inflação maior.
Segundo o IBGE, o avanço do consumo foi assegurado, apesar desses fatores, pela massa salarial com alta de 2% em 2013 e por um crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 8,5% do crédito para pessoas físicas. A inflação em 2013, pelo IPCA, ficou em 5,91%.
Segundo o IBGE, o PIB per capita do país ficou R$ 24.065, o que coloca o Brasil na lista de países de renda média.
Em 2012, a alta havia sido de 0,1% –mas naquele ano o PIB (Produto Interno Bruto) do país havia avançado 1%, enquanto em 2013 o crescimento da economia brasileira foi de 2,3%, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE.
Para um grupo de economistas, países que conseguiram avançar dessa categoria focaram seus esforços no aumento das exportações e numa base industrial e de serviços mais sólida.
Não é possível, dizem, ampliar o PIB per capita de um país com a população como a do Brasil –de cerca de 200 milhões de habitantes– sem se voltar ao mercado externo.
CONSUMO
Pelos dados do PIB de 2013, há um esgotamento do modelo brasileiro que, desde o início dos anos 2000, tem sido baseado no consumo doméstico.
O consumo das famílias aumentou 2,3% em 2013, a mesma taxa do PIB –o que não ocorria nos últimos anos.
O aumento do consumo foi o mais fraco desde 2004, segundo o IBGE.
Embora o consumo cresça sucessivamente há dez anos, o indicador já mostra desaceleração diante do esgotamento da necessidade de consumo de bens duráveis, do crédito mais fraco e da inflação maior.
Segundo o IBGE, o avanço do consumo foi assegurado, apesar desses fatores, pela massa salarial com alta de 2% em 2013 e por um crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 8,5% do crédito para pessoas físicas. A inflação em 2013, pelo IPCA, ficou em 5,91%.