Contrato para projeto das vias Cambuí e Banhado é assinado
A Prefeitura de São José dos Campos assinou nesta quinta-feira (22/11) o contrato com as empresas que realizarão os projetos executivos para a Via Banhado e a Via Cambuí. As obras fazem parte do convênio assinado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no programa de reestruturação urbana.
Para essa fase do convênio, o consórcio Planservi-Cobrape será responsável pela Via Banhado. O grupo terá 4 meses e meio para a elaboração do contrato e oito meses para preparar o licenciamento ambiental. Os investimentos são de R$ 4,7 milhões.
A Via Banhado vai permitir a interligação entre as vias Norte e Oeste e deverá seguir o traçado da linha férrea. O corredor viário é uma alternativa de tráfego a região central e terá cerca de quatro quilômetros de extensão.
A empresa Viaporte, Projetos e Consultoria de Engenharia S/A terá o prazo de seis meses para a elaboração do projeto da Via Cambuí e oito meses para o licenciamento ambiental. Investimentos da ordem de R$ 3,9 milhões.
A Via Cambuí terá 8,6 quilômetros e possibilitará a integração entre as regiões leste e sudeste com passagem sob a via Dutra, oferecendo uma alternativa para o tráfego na Avenida Juscelino Kubitschek e o acesso a rodovia dos Tamoios e a região do Putim.
A implantação das duas vias deverá considerar a mobilidade urbana, segurança viária e incentivar também a sustentabilidade. Os projetos dos corredores viários terão três pistas em cada sentido com canteiro central, calçada e ciclovia para permitir a circulação de veículos não poluentes, como bicicletas, e também os deslocamentos a pé.
Além da assinatura do contrato, foi apresentado durante a cerimônia o plano macroviário de São José dos Campos.
No programa, o projeto de outros dois corredores viários, que serão implementados em convênio com o BID: a Via Leste e a Via Ressaca; projetos da administração municipal como a Via Parque; Via Oeste (2ª fase); Via Noroeste; Via Parque Tecnológico e os projetos que estão sendo realizados em convênio com o Estado: Via Aeroporto/Tamoios e Via Jaguari.
Para essa fase do convênio, o consórcio Planservi-Cobrape será responsável pela Via Banhado. O grupo terá 4 meses e meio para a elaboração do contrato e oito meses para preparar o licenciamento ambiental. Os investimentos são de R$ 4,7 milhões.
A Via Banhado vai permitir a interligação entre as vias Norte e Oeste e deverá seguir o traçado da linha férrea. O corredor viário é uma alternativa de tráfego a região central e terá cerca de quatro quilômetros de extensão.
A empresa Viaporte, Projetos e Consultoria de Engenharia S/A terá o prazo de seis meses para a elaboração do projeto da Via Cambuí e oito meses para o licenciamento ambiental. Investimentos da ordem de R$ 3,9 milhões.
A Via Cambuí terá 8,6 quilômetros e possibilitará a integração entre as regiões leste e sudeste com passagem sob a via Dutra, oferecendo uma alternativa para o tráfego na Avenida Juscelino Kubitschek e o acesso a rodovia dos Tamoios e a região do Putim.
A implantação das duas vias deverá considerar a mobilidade urbana, segurança viária e incentivar também a sustentabilidade. Os projetos dos corredores viários terão três pistas em cada sentido com canteiro central, calçada e ciclovia para permitir a circulação de veículos não poluentes, como bicicletas, e também os deslocamentos a pé.
Além da assinatura do contrato, foi apresentado durante a cerimônia o plano macroviário de São José dos Campos.
No programa, o projeto de outros dois corredores viários, que serão implementados em convênio com o BID: a Via Leste e a Via Ressaca; projetos da administração municipal como a Via Parque; Via Oeste (2ª fase); Via Noroeste; Via Parque Tecnológico e os projetos que estão sendo realizados em convênio com o Estado: Via Aeroporto/Tamoios e Via Jaguari.
Plano Macroviário de São José dos Campos
O Plano Macroviário é um conjunto de ações, projetos e estudos elaborados pela
Prefeitura para adequar a estrutura viária do município às demandas atuais e futuras e
orientar a ação governamental tendo em vista a garantia da mobilidade urbana.
O Plano é composto por sistemas viários e suas interligações, corredores, vias de
acesso e ciclovias. Fazem parte de diversos projetos executados ou em fase de
elaboração, com recursos do orçamento municipal, do Programa de Reestruturação
Urbana, com recursos de empréstimos obtidos junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BIB) e os executados em parceria com o governo estadual.
O principal sistema implantado é o Anel Viário, hoje interligado a todas as regiões da
cidade e cuja consolidação foi iniciada em 2000. Desde essa época, a população da
cidade aumentou 19%, atingindo 643 mil habitantes, enquanto a quantidade de
veículos em circulação praticamente dobrou, passando de 185 mil para 365 mil
veículos.
Programa de Reestruturação Urbana (BID)
1 - Via Cambuí
Extensão: 8,6 quilômetros.
Interligação das regiões leste e sudeste, com passagem sob a via Dutra.
Oferecerá alternativa de tráfego à Avenida Juscelino Kubitschek e acesso à Rodovia
dos Tamoios e à região do Putim, com previsão de ligação com a futura Via Leste.
2 - Via Banhado
Extensão: 4 quilômetros
Interligação da Via Oeste à Via Norte. Prevê dois viadutos para ligação entre a via e a
região central da cidade.
O trajeto segue a antiga linha féria, partindo da Via Norte, até a Avenida Lineu de
Moura, na rotatória da Avenida Miguel Naked, que dá acesso a Via Oeste.
3 - Via Leste (em fase de projeto)
Extensão: 7,8 quilômetros
Ligação da Via Cambuí à Estrada do Mato Dentro, interligando as regiões leste (Novo
Horizonte) e sudeste (Jardim da Granja) e à Rodovia dos Tamoios.
4 - Via Ressaca (em fase de projeto)
Extensão: 2,4 quilômetros
Interligação da região oeste à região sul, com prolongamento da Via Oeste e
passagem sob a via Dutra em direção ao bairro Chácaras Reunidas.
Programa de Corredores Viários (Prefeitura)
1- Via Oeste
Extensão da Via Oeste e interligação à Via Dutra (dois quilômetros).
Continuidade pelas ruas Winston Churchill e Carlos Marcondes, passando próximo da
Monsanto, até o acesso a Via Dutra.
2 - Via Parque (em fase de projeto)
Projeto de ligação com a SP-50 (São José-Monteiro Lobato), a partir da Via Ressaca.
Prevê passagem pelo Parque da Cidade, com transposição do Rio Paraíba do Sul
perto da Vila Matilde e Jardim Boa Vista (zona norte).
3 - Viário Parque Tecnológico (em fase de projeto)
Projeto de um sistema viário dentro do Parque Tecnológico e ligação com o viaduto
Santa Inês (1,3 quilômetros) e acesso à rodovia Carvalho Pinto pela Estrada Joel de
Paula. Permitirá interligar a Via Dutra e a Rodovia Carvalho Pinto.
4 - Via Noroeste (em fase de projeto)
Ligação da Via Banhado às estradas do Jaguari e do Jaguariúna, passando atrás dos
bairros Vale dos Pinheiros, Residencial Esplanada do Sol, com a travessia do Rio
Paraíba do Sul para a Estrada São José dos Campos-Santista.
Programas em parcerias com governo estadual
1 - Via Aeroporto/Tamoios- 2ª fase
Ligação da Rodovia dos Tamoios, pela Rua Rodolfo Castelli, no Putim, até a Avenida
Brigadeiro Faria Lima, próximo ao aeroporto (1,7 quilômetro). A primeira fase foi
concluída com a duplicação da Rodolfo Castelli até a entrada da Estrada Municipal
Glaudiston de Oliveira.
Será alternativa à Avenida dos Astronautas, facilitando o acesso ao aeroporto a partir
das regiões sudeste, sul, central, oeste e norte, bem como o escoamento de materiais
de indústrias como Petrobrás, Embraer e outras.
2 - Ligação Via Norte/Estrada do Jaguari
Corredor viário de 5,5 quilômetros que vai interligar a Via Norte à Estrada do Jaguari.
A nova via deve ser implantada no entroncamento da Via Norte com a Rua do Porto,
seguindo o trajeto da linha Férrea, desviando da indústria da J. Macedo, até a estrada
São José dos Campos-Santista e a ligação com a estrada do Jaguari.
Vai desviar o tráfego de caminhões de áreas residenciais de bairros da zona norte,
como Vila Dirce e Jardim Telespark.
Plano Macroviário – Obras realizadas
1- Via Norte
Extensão: 5,5 quilômetros
Interligação entre o centro e a zona norte.
Alternativa de tráfego às avenidas Olivo Gomes e Rui Barbosa (acesso à região norte),
por onde transitam 25 mil veículos por dia, em média.
2- Via Oeste
Extensão: 3 quilômetros.
Interligação entre os bairros Jardim Colinas e Jardim das Indústrias Alternativa aos veículos que seguem no sentido zona oeste, auxiliando na diminuição
do tráfego de veículos na região central.
3- Viaduto Santa Inês
Extensão: 1,6 quilômetros
Interligação entre bairros da zona leste e o distrito de Eugênio de Melo, com saída
pela Via Dutra.
Alternativa a circulação de veículos entre os bairros que antes era restrita ao viaduto
Vista Verde.
Obras em parceria com o governo estadual
1 - Implantação de passarela da Unifesp
2 - Duplicação do Viaduto Talim
3 – Ampliação de faixas de rolamento na Avenida Jorge Zarur, no trecho sob a via
Dutra até a ligação com a Avenida Mário Covas
4 - Construção de acesso à Avenida Mário Covas, sentido litoral, pela Rua José
Guilherme de Almeida.
http://www.sjc.sp.gov.br/noticias/noticia.aspx?noticia_id=12684
Informações complementares
São José dos Campos apresenta projeto do VLT
26/11/2012 - G1 Vale do Paraíba e Região
O Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento (Ipplan) de São José dos Campos apresentou nesta segunda-feira (26) o projeto de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da cidade. De acordo com o instituto, foram quase dois anos de estudos para o novo meio de transporte público que deve ser implementado até 2030.
Segundo o Ipplan, o número de passageiros que vão usar o sistema de transporte coletivo na cidade por dia poderá saltar dos atuais 330 mil para 495 mil. Pelo atual projeto, o VLT terá 94 quilômetros de extensão e 8 linhas que seriam construídas por etapas.
A primeira delas ligaria a zona sul à região central passando pela Avenida Andrômeda. As outras linhas passariam pela Estrada Velha, Avenida dos Astronautas, zonas leste, norte e oeste e duas na região central.
De acordo com Cynthia Gonçalo, diretora do instituto, a construção do VLT só seria viável com o auxílio de verbas do governo federal. Por isso, o projeto foi incluído no PAC 2, o Programa de Aceleração do Crescimento.
“Atende todas as diretrizes do PAC 2 Mobilidade. O projeto já está protocolado lá, ele tem um custo de R$ 1,1 bilhão. Envolve todo o crescimento de demanda da habitação, da demanda de transportes, crescimento de emprego, crescimento da população até 2030”, explicou.
A expectativa do atual prefeito, Eduardo Cury (PSDB), é que a população comece a usar o VLT em quatro anos, mas para isso o projeto precisa ser aprovado pela próxima gestão, do petista Carlinhos Almeida. A próxima gestão vai analisar o projeto, ver se eles concordam em fazer um VLT, um metrô de superfície em São José e começar a implantação.
“O governo federal vai dar a resposta agora em dezembro, no começo de janeiro sobre a aprovação dos recursos. Em dando a sinalização, a licitação pode ocorrer no ano que vem e começar as obras no final de 2013, 2014, e dentro de três anos, somando hoje quatro anos, você pode ter as primeiras linhas sendo operadas”, disse.
O Ministério das Cidades confirmou que o projeto do VLT foi protocolado em agosto e está em análise. Já o prefeito eleito, Carlinhos Almeida (PT), informou que tem interesse em implantar o metrô de superfície, porque considera uma boa alternativa para a cidade.
http://www.revistaferroviaria.com.br...InCdEditoria=2
também tem o video da TV Vanguarda:
http://globotv.globo.com/tv-vanguard...-jose/2262995/
Informações complementares
São José dos Campos apresenta projeto do VLT
26/11/2012 - G1 Vale do Paraíba e Região
O Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento (Ipplan) de São José dos Campos apresentou nesta segunda-feira (26) o projeto de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da cidade. De acordo com o instituto, foram quase dois anos de estudos para o novo meio de transporte público que deve ser implementado até 2030.
Segundo o Ipplan, o número de passageiros que vão usar o sistema de transporte coletivo na cidade por dia poderá saltar dos atuais 330 mil para 495 mil. Pelo atual projeto, o VLT terá 94 quilômetros de extensão e 8 linhas que seriam construídas por etapas.
A primeira delas ligaria a zona sul à região central passando pela Avenida Andrômeda. As outras linhas passariam pela Estrada Velha, Avenida dos Astronautas, zonas leste, norte e oeste e duas na região central.
De acordo com Cynthia Gonçalo, diretora do instituto, a construção do VLT só seria viável com o auxílio de verbas do governo federal. Por isso, o projeto foi incluído no PAC 2, o Programa de Aceleração do Crescimento.
“Atende todas as diretrizes do PAC 2 Mobilidade. O projeto já está protocolado lá, ele tem um custo de R$ 1,1 bilhão. Envolve todo o crescimento de demanda da habitação, da demanda de transportes, crescimento de emprego, crescimento da população até 2030”, explicou.
A expectativa do atual prefeito, Eduardo Cury (PSDB), é que a população comece a usar o VLT em quatro anos, mas para isso o projeto precisa ser aprovado pela próxima gestão, do petista Carlinhos Almeida. A próxima gestão vai analisar o projeto, ver se eles concordam em fazer um VLT, um metrô de superfície em São José e começar a implantação.
“O governo federal vai dar a resposta agora em dezembro, no começo de janeiro sobre a aprovação dos recursos. Em dando a sinalização, a licitação pode ocorrer no ano que vem e começar as obras no final de 2013, 2014, e dentro de três anos, somando hoje quatro anos, você pode ter as primeiras linhas sendo operadas”, disse.
O Ministério das Cidades confirmou que o projeto do VLT foi protocolado em agosto e está em análise. Já o prefeito eleito, Carlinhos Almeida (PT), informou que tem interesse em implantar o metrô de superfície, porque considera uma boa alternativa para a cidade.
http://www.revistaferroviaria.com.br...InCdEditoria=2
também tem o video da TV Vanguarda:
http://globotv.globo.com/tv-vanguard...-jose/2262995/
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