quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

São Paulo tem um terço dos 100 maiores PIBs municipais

São Paulo tem um terço dos 100 maiores PIBs municipais

34 dos maiores PIBs estão concentrados no estado

Rio de Janeiro – Dos 100 municípios com o maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, 34 estão no estado de São Paulo, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2010, divulgada hoje (12). A cidade de São Paulo sozinha responde por R$ 443,600 bilhões, equivalente a 11,77% do PIB brasileiro.

Além de abrigar 21% da população nacional (41,589 milhões de pessoas), o estado de São Paulo concentra a produção industrial, de serviços e agrícola, o que explica o grande número de municípios entre os maiores PIBs. Enquanto a região metropolitana é prioritariamente tomada por indústrias, pelo comércio e por serviços, municípios médios e pequenos são beneficiados pela produção agropecuária, com destaque para o gado leiteiro e de corte, a soja, o café, a cana-de-açúcar e laranja.

Guarulhos, que abriga o principal aeroporto do estado, aparece na oitava colocação, com R$ 37,139 bilhões. Campinas, onde funciona uma das mais importantes universidades brasileiras, a Unicamp, é a 11ª, com PIB de R$ 36,688 bilhões. Em seguida vêm Osasco, com R$ 36,389 bilhões, e São Bernardo do Campo, berço da indústria automobilística, com R$ 35,578 bilhões.

Barueri aparece na 16ª colocação, com R$ 27,752 bilhões, e Santos, na 17ª, favorecido pelo porto e pelo turismo de verão, com R$ 27,616 bilhões.

Dois outros municípios paulistas se destacam: São José dos Campos, na 22ª posição, com PIB de R$ 24,117 bilhões, e Jundiaí, na 23ª, com R$ 20,124 bilhões. Santo André, em 29º lugar, registra R$ 17,258 bilhões, e Ribeirão Preto, em 30º, aparece com R$ 17,004 bilhões. Na ponta inferior da tabela estão Jacareí, em 99º, com PIB de R$ 5,661 bilhões, e Cajamar, em 100º, com R$ 5,501 bilhões.

São Paulo passa a ter o 2º maior PIB agropecuário do País, diz IBGE

Estado com maior participação nos valores adicionados da indústria e do setor de serviços, São Paulo ganhou espaço também na produção agropecuária em 2010, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com 11,3% do total gerado pelo setor agropecuário naquele ano, o Estado paulista passou a ser o 2º no ranking, deixando passando o Rio Grande do Sul. Em 2009, São Paulo tinha a 3ª participação no valor adicionado bruto da agropecuária, com 9,4% do total.
A expansão do setor agropecuário paulista está atrelado ao crescimento de algumas culturas naquele ano, como a cana-de-açúcar, cuja alta em todo o Brasil foi de 15,9%, laranja (35,8%), milho (16,9%), café (57%) e banana (102,5%). São Paulo é o principal produtor dessas culturas que tiveram grande destaque em 2010.
A liderança ainda está com Minas Gerais, que ampliou, em um ano, de 14,4% para 15,2% sua participação na atividade agropecuária brasileira. O Rio Grande do Sul teve redução de 11,8% para 11,1% de 2009 para 2010, caindo para o 3º lugar. Em 2010, o valor bruto da produção agrícola chegou a R$ 154 bilhões, alta de 8,9% em relação ao ano anterior.
A produção mais tímida de soja naquele ano fez com que Mato Grosso perdesse espaço na produção agropecuária nacional. Em 2009, o Estado era responsável por 9,3% do valor gerado pela produção agrícola nacional. No ano seguinte, essa proporção não passou de 6,9%.
Na indústria, São Paulo teve pequena retração, mas segue firma na liderança, com 33,3% do total gerado pelo setor. Um ano antes, essa participação era de 33,9%. Já a indústria do Rio de Janeiro perdeu muito espaço em 2010. Um ano antes, era responsável por 12,7% do valor gerado pela indústria, e no ano seguinte, essa proporção caiu para 10,7%.
Com a queda no desempenho, a indústria fluminense deixou de ser a segunda maior geradora de riquezas do País, perdendo o posto para Minas Gerais. A indústria mineira passou a ser responsável por 11,4% da riqueza gerada pela indústria em 2010. Um ano antes, essa participação era de 11%. O incremento da indústria de Minas Gerais deve-se, principalmente, à atividade de mineração. O Pará, Estado com alta atividade extrativa, saltou de uma participação de 2,7% para 3,2% em 2010.
No setor de serviços, ocorreram poucas alterações significativas. São Paulo gerou a maior riqueza, com 33,3% do total, seguido pelo Rio de Janeiro (11,5%), Minas Gerais (8,3%) e Rio Grande do Sul (6,3%).

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