REGIÃO
Maio 29, 2011 - 06:16 OVale
Novo Fórum de São José já tem data para abrir as portas
cláudio capucho - 18/05/2010
Após sofrer um atraso de 5 anos, nova sede do Judiciário deve entrar em funcionamento até o início de novembro
Filipe ManoukianSão José dos Campos
O novo Fórum de São José já tem data para entrar em funcionamento: 14 de outubro ou, no mais tardar, 4 de novembro deste ano.
Para tanto, o Tribunal de Justiça começará a instalação das mobílias e sistemas de telefonia e informática do prédio já em junho.
“O doutor Ayrosa nos trouxe a notícia hoje (última quinta-feira) que o Judiciário dará início ao que lhe cabe a partir de junho”, afirmou o diretor do Fórum, José Loureiro Sobrinho.
Paulo Ayrosa é o desembargador que coordena o TJ na região de São José.
O Judiciário trabalhará paralelamente ao término das obras de edificação do prédio, tocadas pelo consórcio Paulitec/Tecsul. As empresas e a prefeitura, responsável pela fiscalização e exigência do cumprimento do cronograma, garantem que em 30 de setembro entregam o prédio.
Se as datas se concretizarem, uma novela de mais de seis anos chegará ao fim. A construção da nova sede do Judiciário começou em abril de 2005, com previsão de entrega em dez meses.
Sucessivos problemas, como abandono de duas empreiteiras, novas licitações e aditamentos, fizeram com que o canteiro de obras continue instalado até hoje.
O novo Fórum está sendo erguido após um convênio entre os governos estadual e municipal, em que o Estado arca com 80% dos custos e a prefeitura com o restante.
Inicialmente, previa-se R$ 4,6 milhões de custos, para a construção de um prédio de 6.000 metros quadrados. O valor saltou para um total de quase R$ 30 milhões, depois que o consórcio Paulitec/Tecsul assumiu o canteiro de obras, em julho de 2009.
O projeto também triplicou: serão entregues quatro prédios com 19.400 metros quadrados de área construída.
Força-tarefa. A entrada do TJ foi ocorre depois de uma ofensiva deflagrada por associações de advogados, representantes do sindicato e prefeitura, quando, em abril, o governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB) informou que, a partir de junho, poderia trabalhar em conjunto com o TJ.
“Já estamos deixando a infraestrutura pronta para que eles [TJ]entrem”, afirmou a secretária de Obras, Flávia Pitombo.[/TJ]
“A ideia é trabalhar junto com o TJ. Em alguns pontos que precisamos fazer o forro, já fazemos depois que eles passarem os cabos”, completou um dos representantes do consórcio, Fernando Gomide.
Na prática, tratou-se de uma manobra da administração para tentar diminuir os estragos na imagem do governo tucano pelos sucessivos atrasos.
Mesmo assim, o ‘bem-comum’ pela agilização do processo prevaleceu.
“Na última vez que os representantes do TJ estiveram aqui \[dia 28 de abril\], alinhou-se esse esforço”, afirmou Loureiro, apontado pelo TJ também como representante do órgão. “Da minha parte, ficou decidido que eu deveria enviar qual seria o layout dos móveis. Eu mandei e o TJ já aprovou”.
O Tribunal não precisará licitar a contratação de uma empresa para aquisição do mobiliário e instalação dos sistemas de internet e telefonia. O Judiciário licita, conforme a necessidade, um pacote dos serviços, e vai utilizando-o onde necessário.
“Calculo que em quatro meses o TJ conclua esses serviços de infraestrutura. Entrando em junho, o término coincidirá com a entrega do prédio, no final de setembro”, emenda Loureiro. “Então, em 15 dias, no máximo um mês, conseguimos fazer a mudança”. Todos os serviços do TJ devem consumir mais R$ 10 milhões.
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