sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Alckmin assina contratos para obras do Rodoanel Norte

Qua06/02/13 - 20h18

Alckmin assina contratos para obras do Rodoanel Norte

Duas empresas e dois consórcios venceram a licitação internacional; proposta vencedora apresentou desconto de R$ 1,2 bilhão


Os contratos para as obras do Rodoanel Norte serão assinados nesta quinta, 7, no Palácio dos Bandeirantes, pelo governador Geraldo Alckmin. O secretário-adjunto de Logística e Transportes, Moacir Rossetti, e o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço, também participam do ato.

O Governo contrata as obras com 23,1% de desconto frente ao valor de referência da licitação (R$ 5.080.191.168,55). O valor proposto pelas empresas é de R$ 3.906.504.764,55, que representou economia de cerca de R$ 1,2 bilhão. A Construtora OAS Ltda, a Acciona Infraestructuras S/A e os consórcios formados pelas empresas Mendes Júnior/Isolux Corsán e Construcap/Copasa foram os vencedores da licitação internacional para a construção do último trecho do anel viário.

O Rodoanel Norte terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do empreendimento. Ele inicia na confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.
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Excelente e, mais que isso. Com mais essa obra, agora, e nos próximos anos, somando com outras intervenções, o Estado de São Paulo deve resolver os gargalos logísticos mais essenciais.

O rodoanel será concluído até 2016; junto a isso, 
  1. os investimentos nos principais aeroportos do Estado finalmente estão se concretizando; 
  2. no porto de Santos há os novos terminais da BTP e Embraport, que devem duplicar a capacidade do porto, além do aumento do calado e da largura do canal, 
  3. e a melhoria dos acessos; 
  4. a hidrovia tietê-paraná está sendo prolongada; 
  5. centenas de obras por diversas rodovias do Estado, concessionadas ou não, estão sendo realizadas; 
  6. o ferroanel deve ser concluído possivelmente próximo com o rodoanel norte, o que, nas palavras do Secretário Estadual, "causará uma revolução nos transporte de mercadorias sobre trilhos em SP", 
  7. além dos trens regionais, 
  8. da tamoios, 
  9. investimentos no porto de São Sebastião, 
  10. a imensa expansão do sistema metroferroviário da RMSP, 
  11. túnel de Santos, 
  12. e uma série de outras obras menores pelo Estado, mas muito importantes regionalmente, 
  13. como o contorno de Campinas, duplicação da Euclides da Cunha (já praticamente concluída), muitas duplicações, criação de novas faixas, contornos, marginais etc.


Essas obras, e outras, devem ser concluídas nos próximos anos, todas elas certamente ainda nesta década. Os desafios logísticos nunca se esgotam, mas tais obras serão absolutamente essenciais para o Estado, pois significam gargalos estruturais, com altíssima demanda, e possibilidade de melhorar demais a competitividade e a produtividade de SP. É interessante que, muitas delas, embora já não todas (como os trens regionais), dentre outras que foram concluídas há anos, foram planejadas e prometidas há cerca de uma ou até duas décadas, as vezes até mais, como sendo um plano logístico para o Estado. A conclusão delas pode significar, de certa forma, o ingresso de SP em uma nova fase de desenvolvimento logístico, pois, grosso modo, depois que essas obras acabarem, daqui alguns anos, aquelas obras que todos nós temos na cabeça há vários anos como sendo essenciais para o Estado, repetidas em todas as campanhas eleitorais, estarão concluídas, ou pelo menos a grande maior parte delas. Aí será o momento de pensarmos: e agora? Claro que há uma série de obras relativamente pequenas, individualmente, que vão sendo feitas com o tempo, mas em princípio não se haverá um plano Estadual suprapartidário que tenha certeza daquilo que é essencial para SP no âmbito logístico, especialmente no que diz respeito à grandes obras, com exceção talvez da expansão metroferorroviaria da RMSP. Será um momento interessante para pensarmos o que faremos a partir daí, isso fora as conquistas em outras áreas, como o saneamento, que, segundo a SABESP, deve ser universalizado até 2020. A partir daí, alguns projetos que, hoje, ainda são tratados com pouco caso, como o hidroanel, podem passar a ser tratados com maior seriedade, dentre outros, como os próprios trens regionais que só passaram a ser tratado com seriedade nos anos recentes.

Enfim, a conclusão desse grande "pacote" de obra significará um ganho bem grande para SP em competitividade e produtividade. Mas, depois delas, e já nos dias atuais, é bom que SP passe a pensar, gradualmente, o que fazer, no âmbito de infraestrutura, especialmente transportes, depois que todas essas obras idealizadas há cerca de duas décadas forem concluídas. E com um detalhe essencial: ao contrário do passado, agora temos uma quantidade de recursos razoável que permite sonhar mais alto, e a prazos menores.
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=100042567         Rajude

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